Lotterer lamenta quebra: "Abandonar desse jeito é duro"

Andre Lotterer, que pilotava Porsche #1 e tinha 13 voltas de vantagem quando carro falhou, revela que vinha administrando vantagem sem forçar antes de abandono nas 24 Horas de Le Mans

Andre Lotterer, Porsche Team

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Rainier Ehrhardt

Andre Lotterer, Porsche Team
#1 Porsche Team Porsche 919 Hybrid: Neel Jani, Andre Lotterer, Nick Tandy
#1 Porsche Team Porsche 919 Hybrid: Neel Jani, Andre Lotterer, Nick Tandy
Neel Jani, Porsche Team
Neel Jani, Porsche Team
Neel Jani, Porsche Team, Fritz Enzinger, Head of Porsche LMP1
#1 Porsche Team Porsche 919 Hybrid: Neel Jani, Andre Lotterer, Nick Tandy
#1 Porsche Team Porsche 919 Hybrid: Neel Jani, Andre Lotterer, Nick Tandy

Tudo corria bem para Porsche #1, de Andre Lotterer, Nick Tandy e Neel Jani quando amanheceu em Le Mans, neste domingo (18). Com confortáveis 13 voltas de vantagem para o segundo colocado nas 24 Horas de Le Mans, Lotterer conduzia o carro tranquilamente quando perdeu pressão de óleo e, sem conseguir chegar aos boxes, abandonou de maneira melancólica. 

Ao falar sobre o abandono, Lotterer não escondeu a decepção: “Estávamos pilotando de maneira conservadora, mas de repente a pressão do óleo despencou", disse. "Abandonar desse jeito é duro, mas Le Mans é assim."

“É uma pena, muito triste. Você quase não quer acreditar. Por outro lado, você sabe que a corrida em Le Mans só acaba quando você cruza a linha de chegada e infelizmente tivemos um problema de motor. Tentei levar o carro aos boxes apenas com a força da bateria. Talvez tivéssemos conseguido fazer algo nos boxes, mas é duro quando o motor quebra na sua mão", afirmou.

Jani se mostrou triste, mas conformado com o abandono. "Tentamos trazer o carro com calma para casa, mas não era para acontecer. Foi uma corrida louca, todos os carros de fábrica tiveram problemas. Parecia que tínhamos tudo sob controle e poderíamos administrar as 13 voltas de vantagem", contou.

“Éramos os últimos a resistir por muito tempo, mas infelizmente tivemos um problema de motor e abandonamos. O modo como essa corrida mudou algumas vezes é uma loucura. Você não pode vencer Le Mans, é Le Mans quem deixa você vencer", acrescentou, destacando em seguida a dificuldade de manter a concentração ao andar de modo conservador.

"Mentalmente, os stints foram muito difíceis, pois quando você não acelera ao máximo, muitas coisas e pensamentos surgem", disse.

“No ano passado, a sorte esteva ao nosso lado (quando a Toyota abandonou a minutos do fim), mas desta vez não foi o caso", completou.

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