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Após bom início de ano, Dovizioso explica melhora da Ducati em 2014

Para piloto italiano, mudança do time para a classe aberta foi determinante para começar bem a campanha deste ano

A Ducati, campeã da MotoGP em 2007, ficou um ano e meio sem ir ao pódio da categoria entre 2012 e este ano. Isso acabou no GP da Américas,  segunda etapa de 2014, quando Andrea Dovizioso levou a Desmosedici novamente ao Top 3 em Austin. Falando ao TotalRace, o campeão das 125cc de 2004 refletiu sobre os principais aspectos que levaram o time a escolher correr neste ano sob o regulamento da classe aberta (Open).

“O único motivo pelo qual decidimos correr com a central eletrônica da Dorna é conseguirmos mudar a moto durante a temporada. Com as regras Factory [fábrica] nós não podemos mudar o motor e não conseguimos fazer testes”, disse ele.

As equipes que decidiram andar com sua centralina própria no motor, apesar de teoricamente ter melhor entrega de potência e menor consumo de combustível, saem no prejuízo por não poderem testar ao longo da temporada, por usarem apenas 20 litros no tanque de combustível e apenas cinco motores por temporada. Já as motos da classe aberta, com a central menos evoluída e mais barata desenvolvida pela Magneti Marelli a pedido da Dorna, podem testar à vontade, usam 12 motores por ano e 24 litros no tanque. Esta foi a opção feita pela Ducati para desenvolver a moto durante esta temporada.

“A distribuição do peso mudou um pouco e o tanque de combustível também. Agora nós conseguimos frear muito mais dentro e conseguimos acelerar mais cedo. Esta é a razão pela qual estamos indo mais rápido nesta temporada”, refletiu Dovizioso após ser questionado pelo TotalRace.

“Com certeza é muito melhor testar do que usar mais combustível. 100% melhor. Mas ainda não pudemos ver o resultado de termos escolhido andar com regras diferentes, isso ninguém ainda viu. Ainda precisamos testar mais, e acredito que isso será importante no futuro. As diferenças comparando à performance do ano passado são as diferenças no acerto”, explicou.

O italiano também não se mostrou preocupado em contar com dois litros a menos de combustível se a equipe chegar mais duas vezes ao pódio (restrição imposta por regulamento à montadora). “Não será um grande problema para nós andar com menos combustível.”

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