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Ex-chefe de Rossi: "Talvez ele esteja na MotoGP há tempo demais"

Desempenho do heptacampeão é questionado por ex-chefe. Baixo desempenho em classificações seria ponto fraco do italiano

Valentino Rossi, Yamaha Factory Racing

Foto de: Gold and Goose / Motorsport Images

Ex-chefe de equipe de Valentino Rossi na MotoGP, Jeremy Burgess disse que o heptacampeão "talvez esteja na categoria há tempo demais". O veterano engenheiro australiano esteve ao lado de Rossi em todos os sete títulos conquistados pelo italiano. Os dois trabalharam lado a lado entre 2000 e 2013.

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Em 2014, Rossi tomou a decisão de substituir Burgess por Silvano Galbusera - que, por sua vez, será substituído no final desta temporada.

O piloto de 40 anos está enfrentando uma temporada difícil na Yamaha, depois de ter caído para o sétimo lugar na classificação - atrás do companheiro de equipe Maverick Viñales e do estreante Fabio Quartararo, piloto da equipe satélite da Yamaha.

Burgess disse ao site oficial do GP da Austrália que a má forma de Rossi em treinos classificatórios é uma preocupação a parte. Neste ano, Rossi começou apenas duas vezes na primeira fila e larga em média entre a oitava e nona posições, comparado à médias aproximadas de quinto posto de Viñales e quarto de Quartararo.

"Talvez ele esteja se demorando [na MotoGP] um pouco demais", disse Burgess. “O mais preocupante e o mais triste para mim é que ele está terminando as corridas na posição que larga”.

"Não costumávamos nos preocupar se ele se classificasse em décimo há alguns anos. Sabíamos que ele conseguiria avançar quatro ou cinco posições e que estaria no pódio ou pelo menos lutando para chegar lá. Quem sabe se esse é um passo ladeira abaixo ou não?"

No Japão, Rossi teve seu primeiro abandono desde a prova na Holanda, ao cair na curva 1 logo no início da prova.

"É difícil porque, depois de algumas corridas razoavelmente boas, enfrentamos alguns problemas nas últimas provas", refletiu Rossi, que não vai ao pódio desde a etapa de Austin, em abril.

"Infelizmente cometi um erro em Motegi. Gostaríamos de ser mais rápidos para lutar por melhores posições. Foi uma corrida difícil, porque meu ritmo não era bom", assumiu o heptacampeão.

“Poderia ter tido potencial para lutar com Alex Rins e Cal Crutchlow [pela quinta posição], mas no começo eu já estava atrás no grid e perdi algumas posições logo na primeira volta. Então não era tão fácil voltar à briga"

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Rossi não faz parte do futuro da Yamaha

O chefe da equipe Yamaha na MotoGP, Lin Jarvis, disse recentemente que não vê o heptacampeão como parte do futuro do time, apesar de admitir que Rossi pode ficar mais alguns anos com a fabricante antes de se aposentar. Dos sete títulos do italiano, quatro foram conquistados com a marca japonesa. Relembre a carreira dele na MotoGP:

1996 (125cc) - 9º no mundial (1 vitória), 111 pontos
1997 (125cc) - Campeão (11 vitórias), 321 pontos
1998 (250cc) - Vice-campeão (5 vitórias), 201 pontos
1998, GP de Imola (250cc)
1999 (250cc) - Campeão (9 vitórias), 309 pontos
1999, GP da Itália (250cc)
1999, GP de Imola (250cc)
2000 - Vice-campeão (2 vitórias), 209 pontos
2001 - Campeão (11 vitórias), 325 pontos
2001, GP da Itália
2002 - Campeão (11 vitórias), 355 pontos
2003 - Campeão (9 vitórias), 357 pontos
2003, GP de Valência
2004 - Campeão (9 vitórias), 304 pontos
2005 - Campeão (11 vitórias), 367 pontos
2005, GP dos EUA
2005, GP de Valência
2006 - Vice-campeão (5 vitórias), 247 pontos
2007 - 3º no mundial (4 vitórias), 241 pontos
2007, GP da Holanda
2007, GP da Austrália
2008 - Campeão (9 vitórias), 373 pontos
2008, GP da Catalunha
2009 - Campeão (6 vitórias), 306 pontos
2009, GP de Portugal
2010 - 3º no mundial (2 vitórias), 233 pontos
2010, GP dos EUA e de Indianápolis
2011 - 7º no mundial (0 vitórias), 139 pontos
2012 - 6º no mundial (0 vitórias), 163 pontos
2013 - 4º no mundial (1 vitória), 237 pontos
2014 - Vice-campeão (2 vitórias), 295 pontos
2015 - Vice-campeão (4 vitórias), 325 pontos
2016 - Vice-campeão (2 vitórias), 249 pontos
2017 - 5º no mundial (1 vitória), 208 pontos
2018 - 3º no mundial (0 vitórias), 198 pontos
2019 - 6º no mundial (em andamento)
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