Iannone comenta fase e cita Lorenzo: "Eu seria mais barato"
Ao comentar má fase na Suzuki, Andrea Iannone citou a situação de Jorge Lorenzo e disse que equipe italiana teria gastado menos dinheiro mantendo-o no time em vez de contratar espanhol
Quando anunciou a contratação de Jorge Lorenzo para esta temporada, a Ducati teve de decidir entre Andrea Iannone e Andrea Dovizioso para a vaga de companheiro de equipe do espanhol. Dovizioso foi o escolhido e Iannone se transferiu para a Suzuki, ocupando o posto que era de Maverick Viñales, que ficou com o lugar de Lorenzo na Yamaha.
Apesar de chegar com status de estrela, os números do italiano na Suzuki não estão à altura do que se esperava. Iannone tem um sétimo lugar como melhor resultado e está em 16º no campeonato, o que o levou a ser duramente criticado por Kevin Schwantz.
As palavras do ex-piloto não abalaram Iannone, que reconheceu o momento abaixo do esperado. Entretanto, o italiano mostrou que ainda não esqueceu completamente a saída da Ducati ao citar a fase de Lorenzo no time de Borgo Panigale.
"Isso não me afeta, sei o que está acontecendo. Ao meu redor há muita perplexidade, todos esperávamos que nossa situação fosse melhor", disse Iannone em entevista ao diário italiano La Gazzetta dello Sport.
"Estou tranquilo. Sempre dou meu melhor, seja lutando pelo primeiro ou pelo décimo lugar eu ando a 110%; Tenho a consciência tranquila, já passei por isso na Ducati."
Ao elogiar o bom momento de Dovizioso, Iannone citou rapidamente Lorenzo como exemplo de que toda adaptação leva tempo e garante que teria custado menos à Ducati se tivesse permanecido no time, com resultados que não seriam piores para a equipe.
"Não estou surpreso com o quanto Dovi tem ido bem neste ano. Conheço a equipe e sei no que eles estão trabalhando. Eu seria mais barato para eles, mas Jorge vai superar este momento. Rossi também sofreu quando esteve por lá", comentou.
Em meio a rumores de uma possível saída da Suzuki - com comentários de que o próprio piloto desejaria deixar o time - o italiano trata de garantir que a vontade é permanecer.
"Em Sachsenring conversamos e, apesar de tudo que se diz por aí, quero seguir. Creio na equipe e devemos confiar uns nos outros. Estamos trabalhando, tenho dois anos de contrato e gostaria de renovar", completou.
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