Redding tem viagem sem fim e chega a Austin doente
Após fim de semana desastroso na Argentina, piloto britânico demora dois dias a mais para chegar ao Texas, além de ter mal estar estomacal
Como se não bastasse o fim de semana pobre de bons resultados no GP da Argentina, em Termas de Rio Hondo, Scott Redding teve que lidar com mais situações desagradáveis na viagem que o levou a Austin, para o GP das Américas que será realizado no próximo fim de semana.
Supostamente Redding teria um vôo direto da Argentina para os Estados Unidos, mas acabou tendo um grande desvio em seu caminho para o Circuito das Américas, chegando apenas nesta quinta-feira à tarde.
"Foi definitivamente uma longa viagem. Deveríamos deixar a Argentina na segunda-feira à noite e chegar aqui na terça-feira pela manhã e eu só cheguei há algumas horas," explicou.
"Era para ser um voo direto, mas tivemos algumas viagens de ônibus de sete, oito horas e, em seguida, os hotéis. Fizemos ainda três ou quatro voos. Mas estamos aqui e prontos para correr."
Estômago não ajudou
Para piorar a situação, Redding chegou ao circuito com problemas gástricos.
"Eu não me sinto ótimo, mas não vai me derrubar", disse ele. "A adrenalina pode fazer maravilhas."
"Tive problemas estomacais, que estão comigo desde à Argentina, além de longas noites sem dormir muito, por causa de todas essas viagens. Meu sistema imunológico está baixo e você pega pequenas coisas chatas como essa."
"Tomei alguns medicamentos, vou ficar um pouco melhor e estar pelo menos pronto para domingo."
Falando sobre ferimentos sofridos após o estouro de seu pneu no sábado, Redding acredita que isso não vai afetá-lo no fim de semana.
"Minhas costas estão totalmente boas. Minha perna e meu pescoço já está quase sem dor agora. É algo mais visível do que dolorido."
"Fizemos um raio-x, porque não me se sentia bem naquele momento, mas está tudo bem."
Motivo do abandono
Redding também revelou o problema que o levou a se retirar da corrida, quando estava à frente da Honda de Dani Pedrosa, que terminou em terceiro.
"Foi muito frustrante. Não fiz um mau trabalho e, de repente, a moto não tinha mais potência", disse. "O problema foi na comunicação da eletrônica e o combustível. Isso acontece algumas vezes."
"Depois de ver que poderíamos terminar em terceiro, doeu um pouco."
Faça parte da comunidade Motorsport
Join the conversationCompartilhe ou salve este artigo
Principais comentários
Inscreva-se e acesse Motorsport.com com seu ad-blocker.
Da Fórmula 1 ao MotoGP relatamos diretamente do paddock porque amamos nosso esporte, assim como você. A fim de continuar entregando nosso jornalismo especializado, nosso site usa publicidade. Ainda assim, queremos dar a você a oportunidade de desfrutar de um site sem anúncios, e continuar usando seu bloqueador de anúncios.