Em despedida, Kaesemodel tenta vitória inédita em Curitiba
Piloto curitibano, líder da Porsche GT3, tenta vitória na categoria pela primeira vez e fala do sentimento ao fazer última prova no circuito que está prestes a ser extinto

A Porsche GT3 Cup vai para Curitiba pela segunda vez no ano, mas com clima que contrasta do habitual. Será a última passagem pela capital paranaense, já que o Autódromo Internacional de Curitiba será fechado nos próximos meses.
Líder do campeonato, Lico Kaesemodel nunca venceu em casa pela categoria da fabricante alemã e espera quebrar o jejum justamente na despedida.
"Estou indo para essa etapa com um sentimento de muita tristeza por saber que será a última vez que vou correr nesse autódromo. Sou curitibano, foi aqui que dei meus primeiros passos no automobilismo, quando andei pela primeira vez durante um teste com um Fórmula Chevrolet."
"Depois me direcionei para carros de turismo e desde 2004 disputei dezenas de provas aqui. Guardo muitas lembranças, tanto do autódromo como do kartódromo, o Raceland, onde treino até hoje."
"Nesse fim de semana meu desejo é poder me despedir com a melhor lembrança possível, que seria uma vitória e me manter na liderança", disse.
A história da família Kaesemodel com o automobilismo começou pouco antes de 1995, quando Lico passou a se interessar pelo kart. Seu pai, Buko Kaesemodel, um amante do esporte, ao perceber o verdadeiro interesse do filho, foi em busca de um local para que o menino, então com 12 anos, pudesse aprender.
"Em São José dos Pinhais tinha o Kart Clube Curitibano, mas era uma pista abandonada, muito perigosa, com muitas arvores e manilhas, o Lico treinava lá. Fui procurar o administrador do kartódromo e investi na reforma do local. Em 1995 o Lico estreou numa corrida lá com vitória", relembra Buko.
Tempos depois, Buko foi procurado Jaunival de Oms, o Peteco, dono do autódromo de Curitiba.
"Ele me procurou e como sabia do meu envolvimento com o automobilismo e com a reforma do Kart Clube Curitiba, me fez a seguinte proposta: 'vamos fazer um kartódromo ao lado do autódromo? Faremos em quatro sócios, eu, você, o Roberto Beltrão de Almeida e o Paulo Roberto Marques'. Porém, quando as obras começaram, dois sócios saíram e ficamos só eu e o Peteco. Terminamos a obra do Raceland em 1999 e na corrida de inauguração o Lico ganhou, sendo campeão da Copa do Brasil de Kart", conta Buko.
Buko lamenta muito o fim do autódromo: "o que sinto é uma tristeza enorme em ver que o Autódromo de Curitiba e o Raceland vão acabar. Essa pista sempre foi uma das melhores do Brasil, quem viu o auge sabe bem disso. Uma pena..."

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