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Porsche Cup: Poles da Challenge em Interlagos, Tomasoni celebra rápida adaptação de Campos ao 991

Piloto que divide o carro #5 com o líder da Challenge no torneio Sprint teve seu primeiro contato com o 991.2 nesta semana

Marcelo Tomasoni e Gerson Campos

Marcelo Tomasoni e Gerson Campos têm vários motivos para comemorar o resultado da classificação da Porsche Cup. A dupla do carro #5 não somente conseguiu a pole entre os pilotos da Sprint Challenge, inclusive superando duplas da Carrera Cup no grid de largada, como também confirmou um rápido processo de aprendizado de Campos com o 991.2.

Campos, que corre hoje pela NASCAR Brasil, teve seu primeiro contato com o Porsche nesta semana, e rapidamente mostrou uma evolução, fazendo o quinto melhor tempo em seu grupo e, na média com a marca de Tomasoni, os dois garantiram a pole da prova deste sábado (13).

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O piloto destacou a sensação de estar correndo na Porsche Cup e falou sobre a “escola” que viveu nos últimos dias.

“É incrível estar aqui no meio de tantas feras, ex-pilotos de F1, com enorme história no automobilismo, então esse mix que a categoria proporciona é incrível para quem é fã. E é um privilégio poder acelerar aqui”.

“Eu cheguei sem conhecer quase nada, então cada dia foi uma escola. O Tomasoni é um cara muito bom, trabalhador, que mexe com dados, carro, calibragem, isso foi fundamental para que eu pudesse entender”.

Para Tomasoni, a garantia de evolução de Campos é até mais importante que a celebração da pole, ressaltando a importância do companheiro estar confortável com o carro para os 300km do sábado.

“Sabe o que foi mais importante? O Gerson nunca havia andado de Porsche, então foram dois dias muito focados nele buscando a evolução. Por mais que ele tenha uma experiência no automobilismo, ele nunca havia andando de Porsche, então treinamos coisas como frenagem, que no 991 é um pouco mais chato. Então essa confiança que a gente ganhou para amanhã é o mais importante”.

Campos traçou uma comparação entre um ponto fundamental entre os carros da Porsche e da NASCAR: a frenagem.

“O carro não é fácil, porque ele é rápido, mas é extremamente preciso. Então ele te permite fazer os testes e já ter as respostas. Por exemplo, esse carro exige uma frenagem extremamente forte, então quando eu cheguei tive dificuldade, porque é diferente do carro da NASCAR Brasil. Esse foi o meu maior aprendizado”.

Segundo Tomasoni, a mudança climática e a melhor na condição da pista entre a quinta e a sexta ajudaram na performance do carro.

“Nós achamos um bom ajuste. Ontem o carro estava muito ruim. A pista foi melhorando muito hoje, inclusive de um grupo para o outro. Hoje mudamos tudo para a classificação e as coisas encaixaram. Isso aumenta a confiança”.

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