Ainda não faz sentido falar em título, diz Vettel
Alemão, que perdeu a liderança do campeonato após GP do Azerbaijão, vê situação parelha entre Ferrari, Mercedes e Red Bull
Depois de perder a liderança do campeonato com os resultados ruins na China e no Azerbaijão, Sebastian Vettel não vê sentido em falar sobre a disputa de título em um período tão prematuro da temporada de 2018.
O alemão disparou na frente da tabela ao vencer as duas primeiras provas do ano, na Austrália e no Bahrein. Porém, enfrentou dificuldades nos GPs da China e do Azerbaijão, o que fez com que ele caísse para a vice-liderança no geral, quatro pontos atrás de Lewis Hamilton.
Mesmo que tenha despontado como um dos favoritos ao título neste início de campanha, Vettel acredita que ainda é cedo demais para uma análise mais definitiva.
“Com tantas corridas pela frente, acho que não faz sentido falar sobre a luta do título, porque, no momento, acho que devemos lutar para maximizar cada resultado individual”, disse o alemão.
“É natural que você queira terminar uma corrida, vencer uma corrida. Então, se você obtiver o melhor resultado em todo fim de semana, e se isso te coloca na melhor posição para lutar pelo título, então é uma boa notícia, mas não antes de outubro.”
Ao analisar a relação de forças entre as três maiores equipes, Vettel disse: “Acho que a resposta honesta é que, na Austrália, a Mercedes foi o carro mais rápido. Depois disso, foi parelho entre nós, Mercedes e Red Bull, para ser sincero.”
“Em classificação, acho que fizemos o que tínhamos de fazer, e acho que os outros talvez tiveram problemas. Durante os fins de semana, às vezes nos sentimos mais confortáveis, às vezes menos. Você tenta sempre encontrar algo no acerto.”
“Acho que, entre os ponteiros, coisas pequenas podem fazer a diferença. Aqui, temos algumas melhorias para todos, então vamos ver onde isso nos colocará, mas acho que é bacana se você começa em primeiro ou em sexto e ainda assim pode lutar pela vitória em termos de ritmo puro. É bom para as pessoas que estão assistindo, porque eles não sabem o que vai acontecer.”
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