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Fórmula 1 GP da Bélgica

Albon substitui Gasly na Red Bull a partir do GP da Bélgica

Tailandês foi promovido à equipe principal de time austríaco a partir da prova em Spa

Alexander Albon, Toro Rosso

Pierre Gasly foi definido para a equipe principal da Red Bull como substituto de Daniel Ricciardo em 2019, tendo impressionado em sua primeira temporada completa na F1 com a Toro Rosso no ano passado.

No entanto, o francês tem decepcionado ao longo da primeira metade da temporada, marcando 63 pontos e sem pódios, contra os 181 pontos de Max Verstappen e duas vitórias.

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A Red Bull, que afirmou que o assento de Gasly estava garantido até o final da temporada, agora promoverá Alex Albon como companheiro de Verstappen, com o piloto tailandês tendo superado as expectativas em sua temporada de estreia com a Toro Rosso em 2019.

"A Red Bull está na posição única de ter quatro talentosos pilotos de Fórmula 1 sob contrato que podem ser rotacionados entre a equipe sênior e a Toro Rosso", disse a declaração da gigante de bebidas energéticas.

"A equipe vai usar as próximas nove corridas para avaliar o desempenho de Alex, a fim de tomar uma decisão sobre quem vai guiar ao lado de Max em 2020."

A Red Bull também confirmou que Gasly retornará à Toro Rosso, fazendo parceria com Daniil Kvyat.

Kvyat, que foi rebaixado da Red Bull para a Toro Rosso no meio da temporada há três anos para dar lugar a Verstappen, marcou o primeiro pódio da do time B desde 2008 no GP da Alemanha no mês passado. Ele acumulou 27 pontos contra 16 de Albon.

ACONTECEU DE NOVO

Relembre as dez demissões e substituições mais imprevisíveis, bizarras e esquisitas de todos os tempos da F1. A lista tem desde multi-campeões até pilotos que chegaram a ser apontados como novas promessas. Confira abaixo:

10 - Jan Magnussen, Stewart - 1998
O dinamarquês, pai de Kevin Magnussen, fez uma prova pela McLaren em 1995, substituindo Mika Hakkinen e chamou a atenção da Stewart, que contratou o piloto para as temporadas 1997 e 1998.
10 - Jan Magnussen, Stewart - 1998
Mas Magnussen não acompanhava o ritmo de seu companheiro, Rubens Barrichello. O tricampeão Jackie Stewart, dono da equipe, chegou a dar algumas voltas em um carro com o dinamarquês para tentar ensiná-lo, mas desistiu e demitiu o piloto após o GP do Canadá de 1998.
9 -Cristiano da Matta, Toyota - 2004
O brasileiro, campeão da Indy (CART) em 2002, conseguiu uma vaga na Toyota para a segunda temporada da equipe na F1, em 2003. O carro nunca chegou a ser competitivo no período em que da Matta correu pelo time.
9 -Cristiano da Matta, Toyota - 2004
A relação entre piloto e equipe azedou em 2004. Nos bastidores, da Matta fez críticas ao carro da equipe que não foram bem recebidas. Além disso, Ralf Schumacher havia sido contratado para 2005 e o brasileiro ficou sem espaço para a permanência.
8 -Michele Alboreto, Tyrrell - 1989
Naquele ano, o italiano estava retornando para a equipe que o revelou depois de bons anos na Ferrari. No entanto, a relação durou pouco tempo, oficialmente o problema foi por conta do patrocinador do piloto.
8 -Michele Alboreto, Tyrrell - 1989
Alboreto tinha a marca de cigarros Marlboro como sua patrocinadora pessoal, e no começo da temporada, a Tyrrell assinou com a concorrente Camel para estampar suas cores no carro. O italiano foi pressionado a romper com sua apoiadora.
8 -Michele Alboreto, Tyrrell - 1989
Como se negou a romper com a Marlboro, Alboreto deixou a Tyrrell e foi para a Larousse, que curiosamente também contava com o apoio da Camel. Isso levantou dúvidas sobre o verdadeiro motivo do fim do casamento de Alboreto com a Tyrrell.
7 -Nick Heidfeld, Lotus Renault F1 - 2011
O alemão que estava sem vaga para aquele ano, foi contratado às pressas pela Renault para a vaga de Robert Kubica após o polonês sofrer um grave acidente. Heidfeld chegou a conquistar um pódio pela equipe naquele ano.
7 -Nick Heidfeld, Lotus Renault F1 - 2011
No entanto, a Renault tinha interesse em dar lugar ao brasileiro Bruno Senna e precisava manter Vitaly Petrov, visto que o russo trazia grandes patrocínios para o time. Então, após um incêndio no carro de Heidfeld na Alemanha, a equipe decidiu romper o contrato com o alemão
6 - Jacques Villeneuve, BMW Sauber - 2006
A BMW se dizia satisfeita com o desempenho de Villeneuve, no entanto, a personalidade do canadense e a irregularidade podem ter pesado para sua saída. Após sofrer um acidente no GP da Alemanha, a equipe comunicou a imprensa que o piloto não correria na Hungria para se recuperar.
6 - Jacques Villeneuve, BMW Sauber - 2006
Mas a equipe estava aproveitando a oportunidade para testar Robert Kubica e logo após a prova de Budapeste, confirmou a substituição definitiva do campeão mundial pelo jovem prodígio.
5 - Michael Andretti, McLaren - 1993
O americano, filho do campeão Mario Andretti, foi contratado pela equipe americana para substituir Gerhard Berger como companheiro de Ayrton Senna. Após colecionar sucessos na Indy, Andretti chegou badalado à F1.
5 - Michael Andretti, McLaren - 1993
Mas o desempenho dele deixou a desejar. Enquanto Senna somou 73 pontos no campeonato, Andretti fez apenas 7. Então a equipe decidiu demitir o piloto e substituí-lo por Mika Hakkinen nas últimas provas daquele ano.
5 - Michael Andretti, Mclaren - 1993
A pedido da família do piloto, a McLaren manteve ele para o GP da Itália, já que os Andretti têm origem naquele país. Surpreendentemente, o americano subiu ao pódio naquela que seria sua última corrida na F1.
4 - Jarno Trulli, Renault - 2004
Talvez o maior exemplo de como as coisas podem mudar rápido na F1, o italiano que começou aquele ano sendo festejado pela equipe francesa após sua vitoria em Mônaco, foi demitido 9 corridas depois. A equipe apontou ele como responsável pela perda da segunda colocação no mundial de construtores para a BAR.
4 - Jarno Trulli, Renault - 2004
No sentido contrário, o italiano apontou que o time não estava bem. Além disso, foi dito na época que a equipe não queria ter alguém que ameaçasse a liderança de Fernando Alonso. O piloto foi demitido e seu juntou à Toyota no mesmo ano.
3 - Roberto Moreno, Benetton - 1991
O brasileiro não teve mau desempenho na Benetton, mas após a estréia de Michael Schumacher pela Jordan no GP da Bélgica, o chefe da equipe, Flávio Briatore, decidiu trazer o alemão para o time. Entre Moreno e Nelson Piquet, decidiram manter o tricampeão no time.
3 - Roberto Moreno, Benetton - 1991
Moreno foi contratado pela Jordan, ocupando a vaga que seria de Schumacher. Nos anos seguintes, o alemão conquistou títulos e vitórias com a ex-equipe do brasileiro.
2 - Daniil Kvyat, Red Bull - 2016
O russo substituiu Sebastian Vettel na Red Bull em 2015 e chegou fazendo frente à Daniel Ricciardo. Em 2016, o piloto continuou mostrando crescimento, mas um erro no GP da Rússia, onde bateu na traseira de Vettel e lidou com a situação com sarcasmo, custou caro.
2 - Daniil Kvyat, Red Bull - 2016
Após reclamações de Vettel a sua ex-equipe, aliado a pressão para promover a sensação Max Verstappen, fizeram a Red Bull rebaixar Kvyat para seu time "B", trazendo o jovem holandês para seu lugar. O russo teve uma grande queda de desempenho após essa troca e deixou a F1 no fim de 2017.
2 - Daniil Kvyat, Red Bull - 2016
Após um ano como piloto de testes da Ferrari, Kvyat teve um retorno imprevisível pela Toro Rosso. Com o mau desempenho de Pierre Gasly na Red Bull e o bom momento do russo no time "B", principalmente após o pódio na Alemanha, especula-se que ele voltará para a escuderia principal em 2020.
1 - Alain Prost, Ferrari - 1991
O então tricampeão havia anunciado a renovação de seu contrato poucos dias, quando revelou em uma entrevista que havia negociado uma transferência para a Ligier, mas que desistiu da ideia. Isso gerou cobranças por parte dos italianos que se sentiram traídos.
1 - Alain Prost, Ferrari - 1991
Na sequência, Prost se envolveu em nova polêmica, no GP do Japão, onde criticou publicamente a Ferrari pela quebra de seu carro e pelo ambiente de pressão da equipe. Os italianos não perdoaram e demitiram o francês, que nem chegou a disputar a última prova daquele ano.
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