Alonso: "Na F1 não há amizade como em outros esportes"

Espanhol lamentou que na F1 não haja o mesmo espírito que existe em outros esportes entre os pilotos do grid, em que considera que o ego predomina em todos eles

Fernando Alonso, Alpine F1 Team

Foto de: FIA Pool

As férias de verão da Fórmula 1 estão chegando ao fim e os pilotos começam a voltar às atividades, é o caso de Fernando Alonso, que aproveitou alguns minutos para falar no Instagram durante uma transmissão feita por seu patrocinador, RAW, com a participação de Aleix Espargaró, piloto e candidato ao título da MotoGP.

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Durante a conversa, Alonso destacou que na F1 às vezes as coisas são mais fechadas do que em outros esportes, como a convivência que pode ser encontrada no ciclismo ou, a camaradagem na MotoGP, com os pilotos dormindo na pista em transportes especiais, criando uma atmosfera única.

"Talvez na F1, infelizmente, não tenhamos a amizade que há em outros esportes. No ciclismo você tem seus companheiros e rivais e parece que há uma boa atmosfera", disse Alonso.

“Na F1, há muita distância entre todos os pilotos, sigilo, muito ego no paddock entre todos”, disse o piloto, referindo-se às diferentes situações que podem ser encontradas em outros esportes.

Na conversa, Alonso recebeu perguntas sobre seus planos futuros. O espanhol assinou um contrato de várias temporadas com a Aston Martin a partir de 2023.

O bicampeão mundial destacou que a pausa que fez da F1 em 2018, quando competiu no Dakar e no WEC, entre outras coisas, serviu para recarregar as baterias e, por enquanto, não tem uma data de validade marcada no calendário, embora uma coisa seja clara: o automobilismo sempre estará com ele.

"Não, não tenho nada calculado", disse ele, "Como disse antes, o esporte é a minha vida, desde crianças, sabemos que temos um prazo de validade. Nós não vamos trabalhar até os 65 anos como em outros empregos, você tenta se divertir e aproveitar ao máximo.

"Voltar à F1 foi um desafio atraente e correu bem. Estou confortável com o carro. Me sinto rápido e em forma. Agora, com a assinatura por mais dois anos com outra equipe, você renova um pouco suas ilusões e espero que tudo vá bem.

“Acho que nunca vou me aposentar do automobilismo. Do esporte ao mais alto nível, a F1, vou me aposentar quando não estiver feliz, mas fora da F1 existem outras categorias menos exigentes.

“No meu caso, quando deixei a F1 em 2018, nesses dois anos estava exausto mental e fisicamente de todos os compromissos que a pilotagem exige. Nesta nova etapa não tenho o mesmo estresse ou cansaço. Também não sei por quanto tempo continuarei na F1”, finalizou o espanhol.

Podcast #191 – O que primeira parte da temporada da F1 em 2022 trouxe de bom e ruim?

 

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