Bandeiras azuis foram principal fantasma do estreante Ricciardo, último
Australiano revelou que perdia 3s por volta para dar espaço aos mais rápidos, enquanto outros não perdem mais de 1s5
Daniel Ricciardo não teve um dia fácil em sua estreia em um GP de Fórmula 1. Guiando o carro mais lento do grid, o australiano revelou ao TotalRace que sua principal preocupação foi não atrapalhar os retardatários – e, ao fazer isso, acabou perdendo tempo demais, até em relação ao companheiro, Vitantonio Liuzzi.
“Acho que foi bom ter completado. Não foi fácil desde o início do final de semana, então ver a bandeira quadriculada já foi um pequeno prazer. Difícil foi lidar com as bandeiras azuis. É uma corrida completamente diferente, algo que nunca tinha experimentado. Foi diferente, mas estava preparado. Acho que fui muito cuidadoso, mas prefiro ser assim agora do que começar já entrando no caminho dos outros. Os mais experientes perdem 1s, 1s5 por volta por causa das bandeiras azuis, e eu estava perdendo 3s.”
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O dia também foi de novas experiências com os pneus Pirelli, uma vez que o australiano não havia conseguido testá-los na sexta-feira, com a chuva.
“Foi interessante para aprender as diferentes fases do pneu, estratégia e pistops. Há muito para tirar do final de semana e trabalhar para Nurburgring. Quero tirar o máximo dessa experiência. É tudo novo, mas estou confiante de que posso aprender e dar o próximo passo.”
O mais positivo que Ricciardo tirou do final de semana foi o lado físico, pois não se cansou após fazer a corrida mais longa de sua vida. Na World Series, categoria em que estava até a semana passada, o piloto não passava mais de uma hora no carro.
“Fisicamente, estou muito bem. Achei que essa seria a maior dificuldade, mas no final foram as bandeiras azuis. Estou muito feliz. Claro que tenho o que trabalhar, mas acho que fui melhor do que esperava fisicamente, o que é bom. Acho que a equipe está feliz por eu ter trazido o carro para casa sem fazer nenhuma besteira. Acho que minha melhor volta foi próxima de Tonio, o que é positivo, mas tenho de trabalhar a consistência.”
O GP da Grã-Bretanha também não foi fácil para o companheiro de Riccardo, Vitantonio Liuzzi.
“Foi uma corrida difícil, sabíamos desde sexta-feira, porque tivemos muitos problemas. A escolha dos pneus não foi fácil. Largamos bem e conseguimos lutar contra nosso rival mais próximo, mas não tínhamos o ritmo para batê-los.”
(Colaborou Luis Fernando Ramos, de Silverstone)
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