Bruno comemora boa volta com pneu duro e desempenho da asa nova
Brasileiro chegou a rodar, mas ficou em 10º lugar na segunda sessão. Já Maldonado, 17º, ficou bastante frustrado com o carro
A Williams foi com uma asa nova para o GP da Índia e a atualização parece ter agradado Bruno Senna. O brasileiro ficou em 10º na segunda sessão de treino livre, mesmo após ter cometido um erro em uma de suas tentativas.
“Foi um treino interessante. Consegui uma volta muito boa com pneus duros. A volta com pneus macios foi bem média, com muitos erros, muita dificuldade, pois o carro não estava fácil. Então, temos que trabalhar para deixar o carro mais consistente” contou o piloto que mais uma vez foi obrigado a deixar a primeira sessão para o piloto reserva Valtteri Bottas. “Foi complicado perder a primeira sessão, acabou faltando um pouco mais de voltas para poder fazer as mudanças, entender para onde o carro tá indo. Agora é tentar correr atrás e ver o que o Pastor tem para nos passar”, declarou o brasileiro.
Mesmo sem o acerto ideal, Bruno gostou da asa nova que a Williams levou para a Índia. “Testamos essa asa diferente e ela funcionou bem hoje. Mas ainda temos que ver amanhã, com menos combustível, como ela se comporta. Acho que é possível ficar entre os 10, ainda temos que trabalhar bastante, mas a gente sempre conta com um aumento de performance da sexta para o sábado, quando colocamos motores de corrida”, afirmou.
Sobre o erro que cometeu na primeira metade do treino, quando perdeu o controle do carro na curva três e acabou rodando, Bruno lembrou da dificuldade da pista da Índia. Além dele, vários outros pilotos também acabaram rodando. “O tipo de asfalto da Índia tem menos aderência que o da Coreia e aqui as curvas são mais rápidas. Cerca de 25km/h mais rápido. Então essa diferença de velocidade nas curvas acaba provocando alguns erros a mais”, explicou o piloto da Williams.
Seu companheiro Pastor Maldonado pareceu bem mais desapontado após o treino. O venezuelano fez o 17º tempo e disse que o carro não está rápido o suficiente. “Não estávamos rápidos, é fácil de ver. Então temos que trabalhar muito agora, talvez mais que os outros para achar a melhor solução”, disse o piloto que ainda assim quer ir ao Q3 amanhã. “Não sei se é possível, mas temos que conseguir”, finalizou.
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