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Fórmula 1 GP da Malásia

Bruno Senna compara corridas de hoje às dos anos 1980

Piloto reserva da Renault comemora a ação na pista e vê sua equipe no caminho certo para conquistar vitórias

Bruno Senna acredita que o segredo da Renault é capitalizar nas chances dadas pelos rivais

Asa traseira móvel, Kers, consumo de pneus. Tudo isso tornou a tarefa de acompanhar as corridas de Fórmula 1 mais complicadas, mas também devolveu muito da ação que a categoria havia perdido desde a década de 1980.

É o que pensa Bruno Senna. Contente com a performance da Renault, da qual é piloto reserva, o brasileiro destaca como as novidades deste ano têm permitido que sua equipe, cujo rendimento ainda não está no nível de Red Bull e McLaren, tenha superado carros de ambos os times nas duas primeiras provas da temporada.

Os pódios de Vitaly Petrov na Austrália e Nick Heidfeld na Malásia encheram a Renault de esperança. “Estamos supercontentes com o resultado. De novo, uma boa corrida em termos de estratégia e consumo de pneu. Estávamos confiantes em relação ao desgaste, mas o pódio era um pouco mais difícil porque a McLaren e a Red Bull estavam com ritmo melhor”, afirmou Bruno, em entrevista ao TotalRace.

O piloto salientou, no entanto, que os bons resultados dependem muito de aproveitar as oportunidades.  “No final, o Hamilton teve problema severo com o desgaste de pneus, principalmente com os duros, então conseguimos capitalizar com isso. Também teve o acidente do Alonso com o Hamilton, que ajudou um pouco, mas o ritmo do carro está bom, deu para o Nick segurar o Webber, que tinha um jogo de pneu bem mais novo”.

Projetando para o futuro, Bruno Senna acredita a equipe deve focar na melhora do rendimento aos sábados. Heidfeld, que se classificou em sexto no grid, ficou a quase 1s3 do pole Sebastian Vettel.

“Ainda tem de melhorar em classificação com certeza e ganhar um pouco mais de ritmo na corrida para começar a lutar por vitórias.”

O brasileiro acredita que a Renault está perto da Ferrari em termos de performance.

“Em uma corrida pura, sem nenhuma interferência, a Ferrari esteve um pouco mais rápida, assim como a McLaren, mas raramente as corridas são 100% sem interferência. O próprio Nick teve um primeiro pit stop muito ruim e, caso isso não tivesse acontecido, poderia ter tido uma corrida muito diferente, assim como se o Alonso não tivesse danificado a asa dele.”

Pensando já na corrida do próximo final de semana, na China, o piloto reserva espera uma degradação semelhante à que tivemos na Malásia.

“A China é outra pista na qual o consumo de pneu é muito grande, com muitas curvas longas. Mas de qualquer forma é muito mais interessante, você vê mais ação, com mais ultrapassagens – às vezes parece que é fácil, mas é uma questão de desgaste de pneu. Fica um pouco mais como as corridas dos anos 1980, que eram bem mais imprevisíveis. É uma Fórmula 1 mais cheia de ação.” 

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