Bruno Senna conta o que faz um piloto de testes – sem testes na F-1
Recruta da Renault destaca ano de aprendizado para tentar vaga como titular em 2012
Bruno Senna está em seu segundo ano na F-1, agora como piloto de testes da Renault, depois de disputar uma temporada pela Hispania em 2010. Mas o que será que o brasileiro faz em seu novo trabalho?
“Fiz um teste em fevereiro em Jerez (por metade de um dia), de cerca de 600km. Depois fiz alguns dias com o R29 [carro usado na temporada de 2009], em um teste para jovens pilotos no qual andei 300km. Fiz algumas demonstrações, com baixa quilometragem, de quinze minutos cada, o que foi divertido. Também pilotei carros mais antigos, como o Lotus Evora”, listou em material distribuído pela equipe.
Na pista, portanto, Bruno não tem trabalhado muito, até porque não existem testes no meio da temporada de F-1 – apenas experimentos aerodinâmicos em linhas retas e eventuais filmagens promocionais, que as equipes usam como chance de colocar seus carros na pista. A saída para não ser esquecido pelo circo – e se preparar em caso de qualquer eventualidade, como aconteceu na Sauber com Pedro de la Rosa no GP do Canadá – é comparecer às corridas e trabalhar junto com a equipe.
“Tentamos participar no lado técnico o máximo possível. É importante para mim acompanhar o ritmo de tudo o que está acontecendo e o que os pilotos estão fazendo. Tenho de estar por dentro para poder pegar o carro e correr logo de cara se for necessário. Também faço muitas aparições em eventos para a equipe e tento fazer com que minha presença seja notada dentro e fora da pista.”
No final das contas, mesmo bem mais longe do volante de um F-1 que no ano passado, Bruno tem aproveitado para aprender, já pensando em uma vaga para 2012.
“Neste ano, é importante para mim aprender o lado técnico das coisas. Posso fazer isso em um grande time como a Renault, com muitos recursos técnicos. Acho muito valioso e podemos tirar muito disso, mas definitivamente não quero ser um piloto de testes por muito tempo. Estou tentando conseguir o apoio para correr ano que vem. E se for pela Renault, melhor!”
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