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Chefe da Haas não vê razão para banir asa 'T'

Gunther Steiner, chefe de time norte-americano, crê que Mercedes pode resolver problemas de fixação da peça e não vê necessidade de banimento

Valtteri Bottas, Mercedes AMG F1 W08
Mercedes AMG F1 W08 T-wing detail
McLaren MCL32 rear wing detail
Guenther Steiner, Team Principal, Haas F1 Team, talks with a colleague
Guenther Steiner, Team Principal, Haas F1 Team, is interviewed on the grid
Fernando Alonso, McLaren MCL32
Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-17
Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-17
Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-17
Gary Paffett, Williams FW40
Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-17

No final de semana do GP do Bahrein, Christian Horner sugeriu o banimento das asas 'T' por questões de segurança e custos - no TL2, a peça do carro de Valtteri Bottas se soltou e danificou o assoalho do carro de Max Verstappen.

Com a Fórmula 1 tendo uma reunião marcada para a próxima sexta-feira para discutir o banimento imediato da asa 'T' por questões de segurança, Gunther Steiner, chefe da Haas, diz que cabe aos times garantir que as peças são fortes o suficiente.

A Mercedes correu com a peça no Bahrein, mas somente após reforçar a fixação da peça e convencer a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) de que não haveria nova falha.

"Outras peças já se soltaram de carros e a FIA tem de se entender com a Mercedes para que eles resolvam o problema", disse Steiner quando perguntado pela Autosport sobre os pedidos de banimento da asa 'T'.

"Não tenho nada a dizer sobre o tema porque não faço ideia do que levou a peça a se soltar, eles é quem precisam explicar isso à FIA, que então tomará uma decisão. Poderíamos estar argumentando o mesmo sobre qualquer peça. Quantos não perderam uma asa? Aconteceu conosco ano passado e não baniram as asas dianteiras, nós a consertamos", afirmou.

"No ano passado, a Toro Rosso teve alguns problemas nas rodas. Não baniram o uso, solucionaram o problema. É a mesma coisa, não é porque se trata da asa 'T' e alguém diz que não gosta dela que precisamos excluir a peça."

Steiner destacou ainda que quando a Haas teve de remover a asa 'T' no TL1 em Melbourne não foi por ter perdido a peça na pista, como aconteceu em duas oportunidades com a Mercedes.

"Não perdemos nossa asa 'T', mas nos foi pedido para reforçar a rigidez da peça e não estivemos temerosos em nenhum momento, nunca foi uma questão de segurança. A FIA não gostou da forma como ela se movia, então tivemos de reforçar mais a barbatana do que a asa em si", completou.

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