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Com Ferrari e Mercedes, F1 confirma 2ª temporada de série na Netflix

Duas principais equipes da Fórmula 1 não participaram da estreia, mas estão confirmadas para a continuação

Camera man in Press Conference

A Fórmula 1 confirmou, nesta quarta-feira, que a segunda temporada da série Drive to Survive (Dirigir para Viver), que retratará o campeonato 2019 da categoria no início do ano que vem, na Netflix, terá a participação de Mercedes e Ferrari.

Com a novidade, a continuação do produto de sucesso terá agora todas as equipes do grid da F1. Na primeira temporada, que retratou o campeonato de 2018 no início de 2019, Mercedes e Ferrari não participaram.

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Assim, o fã do automobilismo também poderá conhecer os bastidores das duas principais equipes da elite do automobilismo mundial. Nos testes de pré-temporada, em Barcelona, as filmagens já começaram. Além disso, as câmeras da produtora Box to Box estiveram presentes durante toda a primeira metade do campeonato deste ano.

As equipes concordaram que tudo que é capturado pelas câmeras pode ser exibido na série da Netflix. As exceções são cenas que revelem segredos técnicos das escuderias, como carros sem carroçaria nos boxes, por exemplo.

"Estamos entusiasmados por mais uma vez trabalhar com a Netflix na segunda temporada de Drive to Survive", disse Ian Holmes, diretor de mídia da F1. "É uma série verdadeiramente única que permite que os fãs vejam o lado invisível da F1, mostrando as personalidades e emoções de cada equipe e piloto, dentro e fora do grid".

"A série nos permitiu alcançar toda uma nova base de fãs globalmente e a parceria com a Netflix para uma segunda temporada garante que continuemos colocando os fãs no centro do que fazemos, tornando o esporte mais aberto e acessível a todos".

Chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff confirmou no mês passado que sua equipe havia concordado em participar. Em 2018, o time germânico optou por ficar de fora, depois da recusa de sua maior rival, a Ferrari.

"[Foi] principalmente porque o nosso principal concorrente não topou e eu pensei que seria distração demais", disse ele. "Eu assisti e não gostei, porque acho que isso não refletia o que estava acontecendo na pista".

"Mas todos que não eram fãs incondicionais disseram que adoraram! Eu assisti de novo e percebi que isso mostrava histórias que não existem na pista, sobre os personagens. Isso me mostrou um novo ângulo para atrair um novo público. É por isso que decidi participar e fazer parte em 2019".

TEMPORADA 2019

Em meio à confirmação da segunda temporada de Drive to Survive, o campeonato segue a todo vapor. Neste fim de semana, acontece a 11ª corrida, no GP da Alemanha, em Hockenheim. A etapa alemã pode dar um novo recorde a Lewis Hamilton. Neste momento, tanto o inglês quanto Michael Schumacher têm quatro triunfos em solo germânico.

Além disso, o evento rende boas memórias aos brasileiros, com vitórias de Nelson Piquet, Ayrton Senna e Rubens Barrichello. Outro episódio marcante foi o acidente de Niki Lauda, que se queimou gravemente em 1976. Veja essa e outras curiosidades do GP da Alemanha abaixo:

Um dos mais tradicionais do calendário da F1, o GP da Alemanha deixou de ser realizado em 1950, 1955, 1960, 2007, 2015 e 2017.
As edições de 1950, vencida por Alberto Ascari, e 1960, ganhada por Joakim Bonnier, não valeram pelo campeonato.
Hockenheim, Nurburgring e Avus (foto) foram os palcos que já receberam o GP da Alemanha.
O recordista de vitórias do GP da Alemanha nunca triunfou em uma corrida válida pelo campeonato da F1. Rudolf Caracciola subiu ao lugar mais alto do pódio em seis oportunidades: 1926, 1928, 1931, 1932, 1937 e 1939.
Contando provas pela F1, Michael Schumacher e Lewis Hamilton são os recordistas, com quatro triunfos cada um.
Nelson Piquet e Ayrton Senna têm três vitórias cada. O Brasil esteve na frente em uma sequência que foi de 1986 a 1990, com ambos os pilotos.
A sequência também valeu para a Honda, que esteve com Piquet na Williams nas vitórias de 1986 e 1987, e nas de Senna de 1988, 1989 e 1990. O outro triunfo de Piquet foi em 1981, mas ele utilizava o motor Ford, da Brabham.
A última vez que um brasileiro venceu na Alemanha também foi especial. Em 2000, Rubens Barrichello encerrava um jejum de sete anos sem vitórias brasileiras na F1.
A Ferrari é a equipe com maior número de vitórias na Alemanha: 21.
O traçado antigo de Nurburgring chegou a ser o segundo maior em comprimento, com 22.8 km. Após a adequação em 1984, o traçado passou a ter 5.14 km. A última vez que a F1 esteve por lá foi em 2013.
Foi durante um GP da Alemanha, em Nurburgring, que Niki Lauda sofreu o maior acidente de sua carreira, quando teve parte de seu corpo queimado, deixando marcas pelo resto da vida. O episódio foi bem retratado no filme “Rush, no limite da emoção”.
Foi no GP da Alemanha de 1982 que aconteceu o famoso episódio da briga entre Nelson Piquet e Eliseo Salazar. O brasileiro liderava a prova quando chegou no chileno para colocar uma volta. Ele não deu espaço e Piquet se chocou com o piloto da ATS e foi parar nos pneus. Ao sair do carro, Nelson foi de encontro a Salazar, empurrando seu capacete e tentando chutá-lo. Memorável.
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