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Comissão da F1 discute possibilidade de dois pit stops obrigatórios em 2026

Proposta da FIA e da Liberty será pauta em próxima reunião; ideia é tornar corridas mais dinâmicas

Charles Leclerc, Ferrari

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Foto de: Sam Bagnall / Sutton Images via Getty Images

Junto com o maior avanço técnico de sua história, a Fórmula 1 também poderá enfrentar uma mudança significativa nos regulamentos esportivos em 2026. A ideia, apoiada por algumas equipes (e defendida pela Liberty Media), vem sendo considerada há algum tempo e não seria um salto totalmente desconhecido. Estamos falando de duas paradas obrigatórias, um assunto que não é inédito e que voltou a ser notícia desde que a aderência garantida pelos pneus Pirelli desencorajou os engenheiros das equipes a se concentrarem nas estratégias de corrida com duas idas aos boxes.

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A FIA, porém, ressalta que as ideias ainda não são concretas, embora várias equipes (e a Liberty Media) estejam, dispostas a explorar as opções para o próximo ano. Chefe de operações na Pirelli, Mario Isola confirmou que o assunto já foi discutido: "Lembro que da última vez tivemos algumas simulações feitas pelas equipes. Conversamos com as outras partes envolvidas — com a FIA, a F1 e as equipes — e dissemos: ok, se selecionarmos esses três compostos para os eventos A, B, C, D e E, qual seria a estratégia prevista para vocês? Pedimos às equipes que fizessem essas simulações e nos dessem retorno — não tornando isso público, mas apenas fornecendo as informações para nós".

Nos últimos cinco GPs, a estratégia do vencedor sempre foi de uma parada e, se excluirmos as circunstâncias excepcionais (o safety car em Zandvoort e as condições climáticas em Silverstone), a última corrida com duas paradas foi em Spielberg, no fim de junho. Para aqueles que veem o pit stop duplo como uma variável importante para tornar as corridas mais emocionantes, os tempos são difíceis, pois as equipes sempre consideram limitar a corrida a uma parada por vários motivos.

O software de simulação calcula com precisão os tempos médios de volta para gerenciar os pneus e permitir uma estratégia de parada única e, mesmo que a diferença em relação à simulação de parada dupla seja mínima, o primeiro cenário sempre prevalece. Um ritmo de corrida mais lento favorece o gerenciamento da temperatura (em um ritmo reduzido, os riscos de superaquecimento diminuem muito) e, além disso, a parada única reduz pela metade o perigo de um incidente no pit stop, bem como o gerenciamento do tráfego na pista.

"O que percebemos é que a maioria das equipes estava convergindo para a mesma estratégia, porque você tem um pneu macio que consegue durar cinco voltas, um médio que é bom para cerca de vinte e um duro que pode ir mais longe. Basicamente, todas estavam repetindo a mesma estratégia. Então, quando você impõe mais restrições, o risco é que todo mundo acabe seguindo na mesma direção”, acrescentou Isola.

Oscar Piastri, McLaren, Esteban Ocon, Haas F1 Team

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Foto de: Andy Hone/ LAT Images via Getty Images

Nesse contexto, os pilotos estão concentrados principalmente em manter o tempo-alvo (a referência indicada pelas simulações), um cenário que não combina bem com o espetáculo que a Fórmula 1 gostaria de oferecer aos espectadores. Daí a ideia de impor os pit stops duplos obrigatórios como uma (possível) solução contra longas fases da corrida em 'modo de procissão'. A parada dupla obrigatória não seria novidade: em Losail, em 2023, ela foi imposta por motivos de segurança, com uma restrição no número máximo de voltas que poderiam ser realizadas com cada jogo de pneus.

A solução imposta no GP do Catar permitiu que os efeitos de uma corrida com duas paradas fossem avaliados e surgiu a possibilidade de os pilotos poderem forçar sem ter que se preocupar com o gerenciamento. Esse é o objetivo da Liberty Media e, de acordo com informações coletadas pelo Motorsport.com, na próxima reunião programada da Comissão de Fórmula 1, a proposta de duas paradas obrigatórias será colocada sobre a mesa. Além de obter o consenso das equipes, a ocasião será usada para chamar a atenção para uma série de cenários possíveis.

Uma das propostas prevê o uso obrigatório de todos os três compostos escolhidos para o fim de semana pela Pirelli, deixando as equipes livres para escolher a sequência. A possibilidade de impor as duas paradas sem restrições de compostos também será discutida como uma alternativa, eliminando a exigência atual de usar conjuntos de pelo menos dois compostos diferentes. A possibilidade de impor um limite máximo de quilômetros para cada conjunto, que não deve exceder 45% da distância da corrida, também será avaliada.

Pirelli, gomme medie e soft

Pirelli, pneus médios e macios

Foto de: Erik Junius

Não promete ser um confronto fácil. Há quem argumente que a obrigação de três compostos levará todos a uma estratégia padrão, com base no princípio de que, ao aumentar o número de conjuntos, o número de escolhas possíveis será menor. A opinião das equipes será interessante para ver o que resultará de seu software de simulação. Com relação aos efeitos que a imposição do uso dos três compostos pode ter, surgiram avaliações muito diferentes durante o fim de semana na Cidade do México.

De acordo com alguns especialistas, o uso dos três compostos pode levar a leituras diferentes da corrida. Para outros, pode ser um 'tiro pela culatra', correndo o risco de levar as equipes às mesmas escolhas e ao mesmo número de voltas a serem percorridas em cada stint. A possibilidade de uma estratégia completamente livre, se não fossem as duas paradas obrigatórias, poderia encontrar mais apoio. 

Outra questão é se realmente são necessárias mudanças, caso os novos carros consigam permanecer próximos em 2026. O ar sujo deve ter menos influência sob o novo regulamento, o que poderia tornar qualquer intervenção precipitada.

“Talvez, mas não sei. De modo geral, se quisermos considerar uma mudança no regulamento, devemos trabalhar juntos para evitar consequências inesperadas. No próximo ano, como você disse, tudo será diferente. Não sabemos o que esperar, mas, quando tivermos uma ideia mais clara, ao menos haverá a possibilidade de reagir. Mas devemos considerar que temos um bom campeonato agora, então não devemos correr o risco de prejudicar o que já temos", concluiu o chefe da Pirelli. A possível regra de duas paradas obrigatórias será discutida mais a fundo nas próximas reuniões, e todas as partes foram convidadas a manter a mente aberta nesta fase inicial.

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