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Congelamento de motores: F1 discute duas maneiras possíveis; veja

Comissão da categoria se reúne amanhã para discutir congelamento de unidades de potência por três temporadas

Ferrari SF1000 engine detail

A Comissão da Fórmula 1, que se reunirá amanhã, terá a tarefa de discutir o congelamento das unidades de potência a e, sobretudo, o balanceamento do desempenho dos motores que deverão ser acionados de 2022 a 2024, enquanto se aguarda a decisão de introduzir os novos motores do futuro baixo impacto ecológico. 

A F1 ainda está com os motores desligados, mas amanhã eles serão o assunto de uma reunião muito importante da Comissão da categoria, já que o tema principal é o congelamento de unidades de potência por três temporadas a partir de 2022.

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É uma questão muito delicada, que terá um impacto significativo nas hierarquias técnicas, uma vez que Mercedes, Ferrari, Renault e Red Bull (que administrará de forma independente os motores Honda) chegam prontos para defender seus interesses.

E a primeira avaliação diz respeito à Red Bull que, graças a este acordo, poderá continuar a ser movida pelos motores atuais, mesmo que mude de nome e responsabilidade.

Uma mão estendida para Helmut Marko e Christian Horner, que, exatamente um ano atrás, pediram à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para que o órgão não introduzisse quaisquer restrições ao desenvolvimento (já que a Honda teve que recuperar o atraso no desempenho). Em seguida, porém, 'invocaram' o congelamento alguns meses depois, devido ao anúncio de saída da própria Honda da F1, no fim de 2021.

Congelamento e alinhamento

A ideia básica sobre o “congelamento” das unidades é clara: de 2022 a 2024, os motores ficarão congelados e os fabricantes poderão concentrar seus esforços técnicos e financeiros no novo motor que deverá chegar em 2025.

Enquanto isso, a F1 continuará seu caminho em direção a um conceito mais ecológico com a introdução de 'biocombustíveis'. Deve começar com gasolina E10 (10% do 'biocombustível') e depois passar a usar o hidrogênio.

O caminho para o dia do congelamento será discutido. 

Na prática, somente após a última etapa da unidade de potência, que será definida no próximo inverno, poderemos avaliar quem terá que diminuir a potência e quem não deverá. Porém, também há quem defenda que essa abordagem complicaria as coisas e que as intervenções voltadas para o alinhamento devem ser definidas bem antes da primeira corrida de 2022, com uma meta de potência previamente definida.

No início da próxima temporada caberia então à FIA estabelecer que tudo está normal, ou seja: unidades de potência alinhadas com uma diferença de potência máxima da ordem de 2% com base nos mil cavalos.

O fantasma do equilíbrio de desempenho

Basta dizer a palavra para desencadear uma avalanche de controvérsia.

O equilíbrio de rendimento (BoP) sempre foi mantido (com razão) longe do paddock da F1, mas está sendo lembrado ciclicamente.

O alinhamento das unidades de potência pode ser visto trivialmente de duas maneiras: ou o desenvolvimento é deixado em aberto para aqueles que precisam recuperar terreno ou um freio é imposto aos que têm mais potência.

No primeiro caso, haveria o problema da Red Bull, que espera ser capaz de manter o motor Honda quando os japoneses se afastarem (não há departamento de 'desenvolvimento' de unidades de potência em Milton Keynes).

Já no segundo caso, uma das formas sussurradas seria um gerenciamento da quantidade de combustível para alinhar o desempenho. Na prática, reduzir gradativamente a vazão instantânea da gasolina para quem tem mais potência até o nível de desempenho desejado.

Seria de fato um BoP, visto como fumaça nos olhos pela Mercedes, conforme declarado publicamente várias vezes. E seria também uma medida que está sujeita ao direito de veto da Ferrari, pois afeta o 'DNA' da F1. Uma discussão complexa, cujo início é certo amanhã, mas sua duração não será curta.

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Roberto Chinchero
Fórmula 1
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