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Corte de custos na F1 é bom para times médios, diz Williams

Vice-diretora da escuderia, Claire Williams acredita que sua equipe possa otimizar melhor que times grandes a restrição de gastos prometida para a F1

Felipe Massa, Williams FW38
Felipe Massa, Williams FW38
Felipe Massa, Williams FW38, Valtteri Bottas, Williams FW38
Valtteri Bottas, Williams FW38
Valtteri Bottas, Williams FW38
Claire Williams, Williams Deputy Team Principal in the FIA Press Conference
Valtteri Bottas, Williams FW38
Felipe Massa, Williams, on the grid
Valtteri Bottas, Williams FW38, leads Jenson Button, McLaren MP4-31 and Romain Grosjean, Haas VF-16, at the start
Felipe Massa, Williams FW38
Felipe Massa, Williams FW38 leads team mate Valtteri Bottas, Williams FW38
Felipe Massa, Williams F1 Team

Claire Williams acredita que o teto de custos prometido para a Fórmula 1 por sua nova dona, a Liberty Media, deverá ser bom para sua equipe. Atualmente a Williams opera com um orçamento bem menor que os times de ponta da categoria, mas ainda assim não está tão longe na pista quanto poderia estar.

"A Liberty falou sobre tentar trazer a distribuição de renda para um nível muito mais equitativo a fim de garantir que teremos um esporte que prospera e é sustentável no futuro", disse a vice-diretora da equipe Williams.

"A Williams é uma equipe independente e nossos orçamentos são a metade de algumas outras equipes em nosso esporte.”

"Para nós no meio, isso dá a esperança de um bom futuro, porque se eles trouxerem uma distribuição mais equitativa de renda, obviamente vamos nos beneficiar com isso."

Com isso, a ideia de um teto de custos continua a ser discutida e poderá entrar em vigor em breve. Os limites orçamentários foram inicialmente sugeridos pelo então presidente da FIA, Max Mosley, como uma forma de atrair novas equipes para a F1 para a temporada de 2010. Porém, sua ideia não deu certo.

A Williams, que tem um orçamento de 105 milhões de libras, acredita que um controle orçamentário possa ser bom para sua operação. A Ferrari, por exemplo, tem um orçamento de 330 milhões de libras por ano.

"Nós somos uma equipe capaz de prosperar nesse nível médio, enquanto as equipes maiores vão precisar comprimir o que fazem", Williams continuou. "Talvez possamos colocar um limite sobre o número de funcionários ou um limite de gastos através de limites de orçamento.”

Impacto de Ecclestone não deve ser minimizado

Bernie Ecclestone acabou sendo tirado de seu papel como o executivo principal da F1. Quem ocupará seu lugar será Chase Carey.

Claire Williams elogiou o britânico de 86 anos por seu trabalho durante 40 anos à frente da F1.

"Estávamos esperando para ver se Ecclestone voltaria a ter um lugar ao redor daquela mesa com a Liberty, mas ele não estará envolvido no dia-a-dia", disse ela.

"Ele recebeu o título de presidente emérito, então teremos que ver o que isso significa.”

"A F1 é o que é hoje por causa do trabalho de Bernie. Ele fez algumas coisas fenomenais para transformar este esporte no que é hoje.”

"Temos uma audiência que ultrapassa a de muitos outros esportes ao redor do mundo e gera centenas de milhões em patrocínio ao longo de uma temporada. Ninguém deve tirar isso de Bernie.”

Dieter Rencken, Lawrence Barretto / Autosport

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