Da falta de esperança ao grid: como o fundador de uma companhia de energia salvou a Manor
Fitzpatrick se esforçou para que a escuderia não encerrasse atividades e agora promete “plataforma de negócios sólida”
[publicidade]De setembro a novembro, conversou com seus pares e amadureceu a ideia de investir em uma equipe de F-1. Quando concluiu que a Marussia poderia ser uma boa porta de entrada, veio o baque. "Parecia fascinante, mas não tinha esperança. Era tarde demais. Não havia qualquer possibilidade realista de reviver a equipe", contou.
Fitzpatrick insistiu. Procurou conversar mais vezes com Geoff Rowley e Graeme Lowdon, homens-fortes da Marussia, para entender detalhes da situação da equipe – o valor do investimento que deveria ser feito e o nível das dívidas acumuladas.
Sensibilizado com o crescimento da escuderia desde sua estreia na Fórmula 1, em 2010, o magnata da energia no Reino Unido concluiu que brigaria pela sobrevivência da equipe. "Parecia uma história muito boa para deixar terminar assim".
Após uma longa negociação, viu sua vontade de participar da Fórmula 1 ser concretizada. Investiu 30 milhões de libras para salvar a Marussia, agora rebatizada como Manor. A dez dias do início da temporada, Fitzpatrick sabe que os desafios para 2015 são grandes.
"Estabeleci rapidamente uma relação fácil de trabalho com Graeme [Lowdon, diretor esportivo da equipe]. Tivemos conversas francas sobre os desafios, equipes de fornecedores, a qualidade do time para 2015. Nós discutimos cada obstáculo de cada vez: as relações com credores e financiadores, novos acordos comerciais com eles, lidamos com a entrada na FIA, questões do motor e design", disse.
Uma das decisões foi chamar o piloto Will Stevens para guiar um dos carros da Manor ao longo da temporada. O segundo nome ainda não foi anunciado. Apesar das incertezas, Fitzpatrick não esconde a felicidade por finalmente ter trocado de lado na F-1.
"Em dez dias, estaremos em Melbourne com uma plataforma de negócios muito sólida", prometeu.
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