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Ecclestone: "F1 será destruída sem motor alternativo"

Comandante da Formula One Management ainda acredita que a entrada de motores independentes deixaria as corridas menos "chatas"

Bernie Ecclestone
Unidade de potência da Mercedes AMG F1 W06
Bernie Ecclestone
(L to R): Donald Mackenzie, CVC Capital Partners Managing Partner, co-head of Global Investments with Bernie Ecclestone
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W06
Bernie Ecclestone, on the grid
Bernie Ecclestone

Bernie Ecclestone voltou a falar sobre a entrada de novos motores para a F1. E novamente tocou no assunto sobre as unidades de potência alternativas, que, segundo ele, seriam mais potentes e mais baratas a quem tivesse interesse em adquiri-las. 

O manda-chuva da F1 explicou os motivos ao jornal alemão Welt Am Sonntag.

"Não é bom para o esporte. Está ficando chato", disse Ecclestone, sobre o estágio atual da Mercedes.

"Algumas pessoas ligam a TV para ver a largada e logo depois a desliga, porque a Mercedes está deixando as corridas chatas."

"Com um motor de um fabricante alternativo, a intenção é melhorar a competição e queremos que a F1 fique mais competitiva."

Ao primeiro olhar, parecia que Ecclestone estava declarando guerra às equipes fabricantes, mas ele explicou logo em seguida.

"Isso não significa que queremos nos livrar dos fabricantes, pelo contrário. Queremos apenas motores potentes que possam ser comprados e executados com preços mais baixos do que é hoje."

Mas reiterou que isso só aconteceria no caso de não haver acordo entre eles.

"As discussões sobre um novo motor não estão concluídas. Se não houver um acordo entre as equipes, as fabricantes e nós, a FIA poderá instalar um novo formato de motor."

"Não podemos permitir que a F1 seja destruída. Mas se continuar do jeito que está, ela será. Eu não vou deixar isso acontecer."

"Com certeza haverá um novo motor no futuro ou um conjunto de regras diferentes para as unidades de potência, que seriam mais velozes e mais baratas. Isso está claro para mim."

Ecclestone também falou sobre o que o público da F1 gostaria de ver.

"A tecnologia não poder ser muito dominante em nosso esporte. Acredito que a maioria do nosso público não está interessado em que tipo de motor estamos correndo. Eles não se preocupam em quão complexa é a nossa tecnologia."

"Eles querem corridas empolgantes e com várias possibilidades de vencedores. E é isso que a F1 tem que entregar."

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