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Equipes independentes divergem sobre motor alternativo na F1

Proposta da FIA é ter um propulsor mais barato disponível para as equipes menores

The FIA Press Conference,): Graeme Lowdon, Manor F1 Team Chief Executive Officer; Monisha Kaltenborn, Sauber Team Principal; Paul Hembery, Pirelli Motorsport Director; Rob Smedley, Williams Head of Vehicle Performance; Paul Monaghan, Red Bull Racing Chief Engineer
Franz Tost, Scuderia Toro Rosso Team Principal in the FIA Press Conference
Monisha Kaltenborn, diretora da Sauber F1 Team
Carlos Sainz Jr, Scuderia Toro Rosso STR10
The FIA Press Conference,): Graeme Lowdon, Manor F1 Team Chief Executive Officer; Monisha Kaltenborn, Sauber Team Principal; Paul Hembery, Pirelli Motorsport Director; Rob Smedley, Williams Head of Vehicle Performance; Paul Monaghan, Red Bull Racing Chief Engineer

Ao lado de Bernie Ecclestone, a FIA pretende abrir um processo de escolha para uma fabricante de motores independente fornecer um propulsor alternativo para as escuderias menores, a partir da temporada 2017 do Mundial de Fórmula 1.

Os dirigentes da categoria entraram em alerta depois do imbróglio envolvendo a Red Bull e a Toro Rosso. A marca de bebidas energéticas rompeu com a Renault e não entrou em acordo com Honda, Ferrari e Mercedes, correndo risco de ficar sem motor no próximo ano.

A ideia da FIA é ter um motor V6 alternativo aos híbridos produzidos pelas montadoras. Além disso, o preço deve ser inferior às unidades de potência disponíveis atualmente.

No entanto, a proposta divide as escuderias independentes da F1. Toro Rosso e Sauber, por exemplo, têm posições opostas com relação à introdução de um motor com características diferentes dos atuais, produzindo uma categoria com regulamentos distintos.

“Sabemos que os preços dos motores são extremamente altos. Somos uma equipe independente, portanto nossa posição prioritária é que os motores possam baixar e acreditamos que haja margem para isso. Sobre o motor alternativo, eu sou cética. Já vimos outras categorias que fizeram isso e não funcionou. Uma outra questão é como conseguir a paridade com o motor atual. Além disso, há um mundo lá fora e precisamos lidar com isso.  Portanto temos de acatar essas demandas, particularmente o motor híbrido e acredito que não será bom para a imagem da F1 tentar fugir para uma tecnologia que não é relevante para as montadoras. Para mim, o melhor é tentar baixar os valores”, disse Monisha Kaltenborn, chefe de equipe da Sauber.

Já Franz Tost, da Toro Rosso, afirmou que gostou a princípio da proposta. “Uma boa ideia e conta com o apoio da Toro Rosso, porque queremos ter um novo motor, pelo menos a possibilidade de escolher algo, porque as atuais unidades de potência custam um terror. Além disso, há a flexibilidade e a possibilidade de ter um novo som, como quer a maior parte dos fãs.”

De saída da Manor, Grame Lowdon concordou com a Toro Rosso sobre a presença de um motor alternativo e afirmou que a F1 "não é um campeonato de motores e que as equipes precisam voltar a ter mais influência no próprio desempenho".

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