F1 - "Estrategistas não são pagos para isso", pilotos avaliam estratégia obrigatória no Catar
Para o GP do Catar deste ano, os pilotos precisarão, de forma obrigatória, fazer duas paradas nos boxes
Para o GP do Catar de 2025, a Fórmula 1 e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) introduziram uma regra específica: os pilotos terão que fazer stints obrigatórios de no máximo 25 voltas. Regra que causou opiniões diversas entre os pilotos.
A introdução da obrigatoriedade aconteceu em resultado da alta degradação dos pneus em 2024, chegado quase ao limite máximo. Para este fim de semana, a Pirelli vai utilizar a gama mais dura dos compostos (C1 para os duros, C2 para os médios e C3 para os macios). A fornecedora de pneus ainda informa que, de 1 a 5, o nível de desgaste no Catar é 5, assim como a força lateral.
Durante o dia de mídia em Losail, os pilotos foram questionados à respeito da obrigatoriedade e demonstraram, de certa forma, opiniões divergentes, mas dentro do mesmo tom.
"Acho que isso [os stints obrigatórios] vai aproximar todo mundo em relação à estratégia porque você tem menos liberdades para fazer determinadas coisas. Acredito que isso vai fazer todos seguirem para um plano similar", destacou Charles Leclerc.
"Isso deixa a estratégia bem clara e bem óbvia. Todo mundo sabe quando vai parar e você sabe, dependendo do pneu que escolher, o quanto [de voltas] precisa completar. Vou ficar curioso para ver como isso vai se desenrolar, mas não acho que vá oferecer muita coisa em termos de estratégia", enfatizou George Russell.
"Há uma pequena margem para brincar com isso [a estratégia]. Se fizer dois stints de 25 voltas, sobra um de sete. Então, você pode ajustar algumas voltas nesse [stint], mas não muito. Ainda assim, isso engessa bastante a estratégia, o que não é o que os fãs querem ver e não é para isso que os estrategistas são pagos", disparou Esteban Ocon.
"A estratégia vai ser muito mais direta para todo mundo. Mas entendo a preocupação deles. É melhor prevenir do que remediar. Vai mudar um pouco a corrida e provavelmente a alocação de pneus, mas fora isso, acho que vai ser muito simples", assegurou Kimi Antonelli.
"Isso deixa a estratégia um pouco mais engessada para todo mundo, porém, ainda te dá oportunidades de parar mais cedo ou mais tarde. Claro que existe um limite. Antes do fim de semana chegamos a pensar: 'Ah, vai ser chato', mas pode acabar não sendo chato para nós", amenizou Max Verstappen.
"Não acho que funcionaria, no futuro, colocar uma obrigação de duas paradas. Vi alguns comentários sobre isso e eu também acho que as corridas são melhores quando existe uma variedade de estratégias, mas nunca quando é uma obrigação de duas paradas como vimos em Mônaco e veremos aqui. Acredito que a solução futura da F1 é ter mais opções que possam funcionar em vez de um número obrigatório de pit stops", encerrou Carlos Sainz.
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