Ex-chefe de Schumacher e Rosberg detona Alemanha por causa da F1: "Uma tragédia"
'Fator calendário' é citado: país recebeu corrida da categoria pela última vez em 2020, em Nurburgring, mas por ocasião da Covid e com o nome de GP de Eifel
Antigo chefão da Mercedes na Fórmula 1, Norbert Haug detonou o fato de que a Alemanha perdeu força na categoria máxima do automobilismo, estando inclusive fora do calendário da elite global do esporte a motor -- o último GP 'regular' no país foi em 2019, em Hockenheim.
Haug foi o chefe das empreitadas de automobilismo das Flechas de Prata por 22 anos e uma das peças-chave na volta da marca de Stuttgart à F1 como time oficial, em 2010. Ele era, portanto, 'chefe' dos compatriotas Michael Schumacher e Nico Rosberg, até sair da Mercedes no fim de 2012.
“Na Alemanha, F1 virou uma tragédia que todo fã de esporte a motor deveria ter vergonha. Entre 1994 e 2016, houve campeões mundiais como uma linha de montagem: sete títulos de Schumacher, quatro consecutivos de Sebastian Vettel, e finalmente, o de Nico em 2016”, disse Norbert à RND.
Norbert Haug
Photo by: Alexander Trienitz
“Por uma década, no fim dos anos 1990 e início dos anos 2000, tinham duas corridas de F1 na Alemanha, à frente de 100 mil espectadores. Na RTL, 12 milhões de pessoas assistiam, em vez das 3 milhões de hoje", seguiu Haug.
"Em 2010, eram sete pilotos alemães no grid. Hoje, Nico Hülkenberg ainda tem, na melhor das hipóteses, uma equipe de segunda categoria, e Mick Schumacher é um substituto promissor, mas ao menos na equipe certa”, completou o jornalista alemão de 70 anos de idade.
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