F1: Apesar de derrota, Mercedes ainda vê GP dos EUA como "encorajador"

Equipe alemã viu a Red Bull crescer ao longo do fim de semana e levar a vitória em Austin com Max Verstappen, mas descobriu bons pontos

Lewis Hamilton, Mercedes W12, Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B

Foto de: Steve Etherington / Motorsport Images

A Mercedes acredita que há pontos positivos a serem tirados de sua derrota para a Red Bull no GP dos Estados Unidos de Fórmula 1. Embora a equipe tenha sido forçada a ver o triunfo do rival Max Verstappen em um dia em que a estratégia de pneus de Lewis Hamilton não deu certo, ela acredita que ainda há motivos para se empolgar.

Em particular, o time avaliou que em um fim de semana de corrida em que a escuderia austríaca tinha vantagem competitiva, o fato de ter sido capaz de a forçar tanto foi um grande ponto positivo.

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O diretor de engenharia da Mercedes, Andrew Shovlin, diz que, em comparação com o que aconteceu no GP da Holanda, onde Verstappen estava em uma 'categoria própria', o desempenho de Austin foi mais animador.

"Foi o mais difícil que tivemos por muito tempo", explicou ele sobre o fim de semana nos Estados Unidos. "Provavelmente, desde a pausa de agosto, apenas Zandvoort pareceu tão desafiador como este."

"No domingo, Max nos derrotou, mas não acho que foi uma vitória confortável, e estávamos forçando-os a correr alguns riscos. Portanto, se essa foi uma corrida ruim para nós, espero que possamos ter outras boas e então ainda poderemos estar em uma posição decente."

Com características de pista diferentes favorecendo Red Bull ou Mercedes dependendo do lugar, Shovlin suspeita que em circuitos que são melhores para o seu carro, a vantagem que ele tem sobre o seu rival é maior do que o contrário.

"Acho que o desempenho que mostramos na Turquia e Sochi, em particular em termos de ritmo de corrida, deve nos colocar um pouco mais à frente deles do que eles à nossa frente em Austin", comentou. "A qualificação foi complicada e conseguimos a superar ainda com um carro na primeira fila."

"Vai realmente depender de como os pilotos se comportam nas corridas restantes e quem se adapta bem. Para nós, o encorajador foi ainda podermos colocá-los sob pressão quando claramente não tínhamos o melhor veículo."

Lewis Hamilton, Mercedes W12, 2nd position, arrives in Parc Ferme

Lewis Hamilton, Mercedes W12, 2nd position, arrives in Parc Ferme

Photo by: Steve Etherington / Motorsport Images

Embora Austin tenha sido uma pista 'feliz' para a Mercedes no passado, o estresse que o circuito coloca nos pneus traseiros fez com que a equipe não tenha ficado muito surpresa por ter enfrentado um fim de semana mais complicado desta vez.

"Estávamos cientes das áreas em que podíamos lutar", disse Shovlin. "Como eu disse, Zandvoort era aquele em que estávamos tendo dificuldades com a traseira e eles pareciam estar em uma posição melhor. Essa experiência deu-nos motivos de preocupação aqui e saberíamos que o circuito superaqueceria os pneus."

"Não vamos entrar em nenhuma dessas corridas preenchendo um quadro de onde seremos rápidos e onde seremos lentos. Nós sabemos o que precisamos para acertar nosso carro e o que devemos fazer em termos de colocar os compostos na janela certa. Temos ciência do dever de casa na sexta-feira para podermos fazer essas chamadas com precisão."

"É aí que está o foco e, se você olhar para o futuro, para o México, essa é uma pista que serve a eles e ao motor Honda."

"Independente disso, ainda temos que chegar com um carro que executará o melhor de sua capacidade e permitir que Lewis e Valtteri façam seu melhor. Essa é a única coisa que focamos. Não estamos realmente nos preocupando com o que a Red Bull faz."

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