F1: Ferrari explica porque não trocou posições de Leclerc e Sainz em Interlagos

Segundo Mattia Binotto, dois problemas complicavam o cumprimento de algo que já estava acordado

Carlos Sainz, Ferrari F1-75, Charles Leclerc, Ferrari F1-75

Foto de: Ferrari

De acordo com a Ferrari, uma conjunção de circunstâncias tornou complicada uma troca de posições entre Charles Leclerc e Carlos Sainz na volta final do GP de São Paulo de Fórmula 1, mesmo que isso significasse que o monegasco chegue à etapa final de 2022 empatado em pontos com Sergio Pérez pelo vice-campeonato.

Sainz vinha em terceiro com Leclerc em quarto. Com o monegasco buscando o vice, ele pediu pelo rádio a troca de posições, afirmando que "todos os pontos contavam". O cenário havia sido discutido e aprovado na reunião do domingo, mas a Ferrari acabou não cumprindo o acordo.

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Leclerc chegou a expressar sua decepção com o fato de Sainz ter terminado à frente na corrida. Questionado pelo Motorsport.com, disse: "Meio que entendo que Carlos fez o pódio, mas eu normalmente não peço por essas coisas".

"Fiz isso porque tivemos uma conversa sobre antes da corrida. E, por algum motivo, mudamos de ideia no calor do momento. Isso foi frustrante, mas é como as coisas são".

Mas, conforme revelado pela Ferrari, haviam dois motivos que fizeram com que a equipe optasse por não fazer a troca de posições. Primeiro, o risco de punição de 5s para Sainz por uma infração sob safety car em meio à confusão sobre a posição de pista de Yuki Tsunoda.

Carlos Sainz, Ferrari F1-75

Carlos Sainz, Ferrari F1-75

Photo by: Ferrari

E o outro era a proximidade de Fernando Alonso e Max Verstappen, que estavam na cola de Leclerc. Com isso, o espanhol corria o risco de perder mais posições caso fosse punido, o que atrapalharia a Ferrari no Mundial de Construtores.

"Trocar os dois carros na última reta era complicado, porque Charles tinha Fernando e Max atrás", disse Mattia Binotto. "Certamente teria sido perigoso. E, mais do que isso, sabíamos que havia uma investigação sobre a situação do safety car com Tsunoda".

"Já havíamos sido liberados pela direção de prova naquele momento, então estávamos confortáveis, por assim dizer, mas sem ter uma conclusão nesse caso teria sido arriscado, porque a punição faria com que Carlos perdesse mais de uma posição".

A Ferrari segue em segundo no Mundial, mas apenas 19 pontos à frente da Mercedes com 44 em jogo. Já Leclerc e Pérez estão empatados entre os pilotos com 290 cada, com o monegasco tendo a vantagem no desempate pelo número de vitórias no ano.

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