F1: Ferrari não possui mais déficit para motores Mercedes e Honda e mostra otimismo: "Acho que seremos competitivos"

Após deixar de lado suposições de favoritismo, Mattia Binotto mostrou otimismo com performance da Ferrari para este começo de temporada

Carlos Sainz Jr., Ferrari F1-75, leads Max Verstappen, Red Bull Racing RB18

Foto de: Mark Sutton / Motorsport Images

A Ferrari está otimista de que tenha superado o déficit de potência de 25 cavalos que tinha no ano passado para os rivais da Fórmula 1 Mercedes e Honda, acreditando que pode até estar na frente. A equipe de Maranello é vista como uma das favoritas a esse começo de temporada após dois testes sólidos em Barcelona e no Bahrein.

Além de um grau de confiança sobre o chassi do F1-75, o chefe Mattia Binotto sugere que uma análise dos testes entregou feedback encorajador sobre a performance da unidade de potência também.

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Apesar de que um veredito final não será possível até a primeira classificação, neste sábado, com as equipes escondendo seu real potencial na pré-temporada, Binotto diz que o feedback tirado dos dados dos testes é positivo.

Falando sobre o novo motor para 2022, Binotto disse: "Sabendo que a partir deste ano os motores serão congelados por quatro temporadas, era obviamente importante começar com uma unidade de potência que não teria diferença de performance para a competição".

"No final da temporada passada, tínhamos uma diferença de 20 a 25 cavalos, então o primeiro objetivo era remover essa margem. No momento, não temos como entender os valores na pista, já que as medidas que usamos pelo sistema de GPS têm cerca acurácia, mas não são super precisos. Elas são influenciadas pelo peso do carro, e sem esse dado a estimativa é difícil".

"Quando chegarmos no fim de semana, há momentos como na classificação e o começo da corrida, em que saberemos o peso dos carros rivais. Mas, durante os testes, esses dados obviamente não estão disponíveis".

"E há também o efeito do vácuo, então precisamos de voltas sem influências externas. Geralmente esperamos três a quatro corridas antes de compilarmos estatísticas porque, quanto mais dados disponíveis, mais correta é a média tirada".

"Nos testes, pelo pouco que vimos, conduzimos um exercícios e segundo a análise inicial, estamos no mesmo nível dos demais. Certamente não estamos atrás, e talvez estejamos um pouco à frente. Mas não é uma conclusão firme. Podemos apenas ficar satisfeitos no momento com a confirmação do progresso visto nos testes de fábrica".

Além do otimismo com o motor, o F1-75 da Ferrari parece ser consistente, além de boas voltas. E apesar da equipe manter cautela sobre a possibilidades para o GP do Bahrein, especialmente com Max Verstappen voando no último dia de testes, Binotto admite que time italiano pode estar na luta.

"Acho que seremos competitivos na próxima semana, mas não podemos dizer hoje se estaremos dois décimos na frente ou atrás. A Red Bull parecia bem forte, Max certamente. Então talvez uma [Red Bull] esteja na nossa frente e uma atrás, não sei".

"Mas acho que estamos em um nível em que podemos competir, e se há uma diferença, não será gigantesca. Mas vamos falar de diferenças que ainda podem existir após quatro, cinco corridas. O ponto de partida é bom, mas o quão bom, ainda saberemos".

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