F1: FIA aumenta teto orçamentário das equipes para 2026; Audi recebe concessão especial
Com introdução de novo conjunto de regras, equipes poderão gastar até R$1,1 bilhão

As regras de limite de orçamento que entraram em vigor na Fórmula 1 em 2021 visavam equilibrar a competição no esporte e deixar para trás a era em que apenas as equipes mais ricas podiam alcançar o sucesso.
Na temporada de 2025, o limite de gastos para cada equipe era de 135 milhões de dólares (R$721 milhões). No ano que vem, esse valor será aumentado para 215 milhões de dólares (R$1,1 bilhão).
Os principais motivos para o aumento incluem o impacto da inflação global e os novos regulamentos técnicos que entrarão em vigor em 2026. No entanto, há uma situação especial para a equipe de fábrica da Audi, que entrará pela vaga que hoje é ocupada pela Sauber: devido aos altos níveis salariais na Suíça, será concedida uma flexibilidade orçamentária adicional.
Federico Lodi, diretor de regulamentações financeiras da FIA, explicou o contexto da decisão: "Levamos em conta o efeito da inflação global acumulada desde 2021. Na verdade, não estamos abrindo recursos extras para as equipes aqui, estamos incluindo os gastos que elas já estão fazendo dentro do limite. É por isso que o valor teve que aumentar", disse ao site RacingNews365.
"O desenvolvimento da regulamentação financeira é muito complexo. Agora existem 11 equipes e todas elas têm prioridades diferentes. Se fosse apenas a FIA a decidir, talvez pudéssemos ter estabelecido um limite mais rígido, mas precisávamos de um consenso com as equipes. Portanto, foram feitas algumas concessões. Há cerca de 20 a 25 exceções", acrescentou.
O novo limite orçamentário entrará em vigor a partir da temporada de 2026 e abrirá as portas para uma nova era na gestão financeira das equipes. Permanecerá fora do limite orçamentário o salário dos pilotos e dos três funcionários mais bem pagos dentro do time.

Safety Car da FIA na pista
Foto: Clive Rose / Getty Images
Lodi ainda diz que o orçamento é autorregulável, pois não determina o quanto os times devem gastar por setor. "Um dos princípios orientadores que usamos na elaboração do regulamento foi que não queríamos introduzir limitações para tipos específicos de custos, então as equipes são livres para gastar dentro do teto. Eles têm um orçamento de 215 milhões de dólares. Cabe a eles decidir se querem investir muitos recursos nos mecânicos ou nos funcionários juniores, porque acreditam que isso é mais relevante do que gastar em outra área".
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