Fórmula 1 GP do Catar

F1: Lance Stroll é investigado pela FIA por 'chilique' e empurrão em membro da Aston Martin após quali no Catar

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Lance Stroll, Aston Martin F1 Team

Piloto da Aston Martin, Lance Stroll está sob investigação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) por possíveis violações das regras e procedimentos da Fórmula 1 após seu comportamento no box durante o GP do Catar, disputado no último fim de semana.

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O canadense chamou a atenção depois de ser eliminado no Q1 da classificação realizada na sexta-feira em Losail, com a tomada de tempos definindo o grid para a corrida de domingo nas cercanias de Doha.

Ele jogou o volante para fora do carro e então, ao sair furioso pelos fundos da garagem, empurrou seu treinador Henry Howe para o lado enquanto o profissional tentava direcionar Lance ao parque fechado, onde acontecem procedimentos obrigatórios como pesagem dos competidores. Assista:

 

Mais tarde, Stroll deu uma curta entrevista de sete palavras à emissora oficial da F1 e usou um palavrão de quatro letras (abaixo) para descrever como tudo havia acontecido. A atitude de Lance gerou muito debate nas redes e agora o órgão regulador do automobilismo foi instado a agir.

 

A FIA disse que o seu responsável por compliance está em discussão com Stroll em relação a vários incidentes que podem ter infringido as regras, políticas e procedimentos da FIA durante o GP do Catar.

Não houve nenhuma palavra oficial sobre quais regulamentos Stroll pode ter quebrado, mas acredita-se que eles se relacionam com os momentos-chave do que aconteceu na garagem da Aston.

O comportamento de Stroll provavelmente está sob 'jurisdição' da cláusula abrangente de desonra do Código Esportivo Internacional da FIA. O Artigo 12.2.1.c diz que um piloto será considerado como 'infrator' se for considerado culpado do seguinte: “Qualquer conduta fraudulenta ou qualquer ato prejudicial aos interesses de qualquer competição ou aos interesses do automobilismo em geral”.

Foi essa regra que o holandês Max Verstappen, da Red Bull, violou quando empurrou o francês Esteban Ocon, ex-Racing Point e hoje da Alpine, na garagem da FIA após o GP do Brasil de 2018. Como consequência, o neerlandês foi condenado a cumprir dois dias de serviço público para a FIA.

Embora as ações de Stroll tenham sido fortemente criticadas pelos comentaristas, a Aston disse não estar muito alarmada com o que ele fez. Chefe da equipe, Mike Krack disse após a prova de Losail que era importante não dar muita importância ao comportamento de um piloto logo após ele saltar do carro, com a adrenalina ainda está alta. “Emoções é o que queremos dos desportistas e, se eles reagem, nós julgamos rapidamente”, explicou Krack. “Isso está certo? Ou errado?", ponderou.

“Acho que precisamos ter cuidado. Vai longe demais quando temos 10 pessoas, sentadas no sofá ou numa sala com ar condicionado, dizendo: 'Isto é demais, você não pode fazer isso'. Acho que precisamos ter um pouco mais de respeito pelos pilotos e pelos esportistas de elite", completou.

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