F1: Mercedes ameaça fazer protesto contra asa flexível de Red Bull e Ferrari em Baku

FIA anunciou introdução de novos testes de rigidez para o GP da França; Mercedes e McLaren cobram adiantamento para Baku

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, Valtteri Bottas, Mercedes W12

Max Verstappen, Red Bull Racing RB16B, Valtteri Bottas, Mercedes W12

Charles Coates / Motorsport Images

Em meio a preocupações da FIA de que várias equipes da Fórmula 1 exploram asas flexíveis em seus carros, novos testes de rigidez serão introduzidos a partir do GP da França. Mas Toto Wolff, chefe da Mercedes, voltou a criticar a Federação pelo atraso da introdução das regras e fez uma ameaça de protestos no GP do Azerbaijão caso a situação não mude.

Wolff não é o único a criticar a FIA por levar mais de um mês para introduzir os novos testes e os chefes afirmam que permitir as asas flexíveis em Baku representaria uma desvantagem para as demais. Com a maior reta da temporada, as asas flexíveis podem ajudar as equipes a ganhar velocidade e, por consequência, tempo.

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Com Red Bull, Ferrari e Alfa Romeo neste grupo das que usam as asas flexíveis, Mercedes e McLaren criticaram e discutem com a FIA sobre o momento da introdução dos novos testes mas, com o assunto aparentando estar em um impasse, o caso pode parar nos protestos.

Falando à Sky Sports F1 após o GP de Mônaco, Wolff deixou claro que, caso as rivais possam usar as asas flexíveis em Baku, uma ação será tomada na forma de uma reclamação formal com os comissários.

"Sim, se as asas estiverem em Baku, com a vantagem que já vimos delas, isso vai parar nos comissários. E se os comissários não forem suficientes, vamos para a CIR [Corte Internacional de Recursos]".

"Então acho que a FIA deverá clarificar a situação antes de Baku. Se não, a confusão pode ser grande".

Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B

Sergio Perez, Red Bull Racing RB16B

Photo by: Charles Coates / Motorsport Images

O chefe da McLaren, Andreas Seidl, disse que o modo como a FIA responder na próxima semana sobre a situação em Baku será crucial para decidir qual ação sua equipe tomará.

"Obviamente atuamos independentemente da Mercedes. Temos um diálogo com a FIA neste momento sobre o caso".

"E, como disse, não estamos nada felizes com carros que, do nosso ponto de vista, claramente quebram o regulamento e que, mesmo após essa detecção, seguem sendo utilizados".

"É por isso que vamos ter esse diálogo com a FIA e a partir daí decidiremos o que fazer na próxima semana".

Wolff descartou preocupações de que a Red Bull possa protestar contra a asa dianteira flexível da Mercedes como contra ataque, sugerindo que há um caso legal forte por trás de qualquer ação que sua equipe tome em Baku.

"Analisamos nossa asa dianteira, e elas se mexem exatamente igual à Red Bull, então estariam protestando contra si próprios".

"Mas está claro que a asa traseira deles se mexe mais do que o permitido. No regulamento, foi classificada como fora dos conformes. Mas estamos em um vácuo em que dependemos de um novo teste que será introduzido após Baku. Então é assim que as coisas estão. Mas nossa posição legal é bastante robusta".

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