F1: Mercedes e o risco de não ser reerguer em curto prazo

Toto Wolff, no entanto, confia que a equipe não está destinada a passar anos no deserto depois de perder 'a ponta' para Red Bull

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes AMG, attends the Press Conference

Foto de: Gareth Harford / Motorsport Images

Este ano, pela primeira vez desde que foi introduzido a regra de motores turbo-híbridos na Fórmula 1 em 2014, a Mercedes não conseguiu ganhar nem o campeonato de pilotos nem o de construtores. Apenas faturou uma pole com George Russell na Hungria e uma vitória, também com Russell, no Brasil.

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Mas, como na história da categoria existem vários exemplos de equipes dominantes que passam anos estancadas depois que são finalmente derrotadas, a Mercedes sabe que existe o risco de que a baixa deste ano não seja algo pontual.

Contudo, Toto Wolff garante que a análise detalhada das razões que levaram outras equipes de ponta a desaparecerem mostram que o time alemão pode se esquivar dessa queda. Ele sugere que as outras escuderias, ao longo da história, sofreram por perder pessoas importantes ou pilotos, ou por trocar de piloto ou por conta de uma mudança nos regulamentos.

Como a Mercedes ainda conserva grande parte das pessoas que levaram a equipe ao êxito recente, Wolff acredita que atualmente não há motivo para preocupação. 

"Com certeza, estamos falando sobre isso. Estamos analisando quais foram as razões enfrentadas pelas equipes que dominaram por um período e que depois perderam rendimento. E isso é possível de rastrear bem. Uma mudança de regulamento, saída de funcionários, uma marca de pneus que mudou...Temos a mesma organização, a mesma capacidade, o mesmo financiamento."

 

"Temos consciência de tudo isso e sim, mudou o regulamento e nós erramos, mas todos os outros pilares seguem de pé. Temos que afinar os sistemas e entender."

Lewis Hamilton, Mercedes W13, George Russell, Mercedes W13

Lewis Hamilton, Mercedes W13, George Russell, Mercedes W13

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

Wolff acredita que as outras equipes demoraram para se recuperar porque precisaram fazer grandes mudanças na organização, algo que ele garante que a Mercedes não irá precisar fazer. Mas o austríaco também é consciente de que as coisas podem mudar rapidamente se a equipe acabar se encontrando em uma situação de desvantagem. 

"Você pode ver a Ferrari, por exemplo. Mudara toda a cúpula diretiva e o piloto principal", disse. "Com a Red Bull, aconteceu a mudança no regulamento da unidade de potência. Portanto, foram os parâmetros fundamentais que mudaram".

"Mas estamos olhando isso e pensando: é melhor termos cuidado. Será melhor termos cuidado porque a temporada passou em um suspiro e não podemos deixar isso acontecer quando olharmos para trás depois do próximo ano e o seguinte".

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