F1: Mercedes está disposta a ceder em debate sobre motores para facilitar entrada do Grupo VW

Mas Toto Wolff deixou claro que ainda há áreas importantes no novo regulamento em que ainda não há acordo entre as partes envolvidas

Lewis Hamilton, Mercedes W12

Lewis Hamilton, Mercedes W12

Steve Etherington / Motorsport Images

Na próxima semana, a Fórmula 1 terá uma reunião fundamental para definir os rumos da próxima geração de motores da categoria, que será introduzida em 2026. E a Mercedes revelou que está disposta a ceder em sua posição de manter o MGU-H na unidade de potência se isso facilitar a entrada do Grupo Volkswagen na categoria.

As montadoras vêm discutindo opções para criar uma unidade de potência mais simples, mais sustentável e mais barata de ser desenvolvida, em busca de atrair novas entradas na categoria.

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Até o momento, o Grupo VW é o mais interessado em entrar na F1 nessa nova era. Duas de suas principais marcas, Audi e Porsche, representaram o Grupo na última reunião sobre os motores, feita em julho na Áustria.

Parte da busca para simplificar os motores está na remoção do MGU-H da unidade de potência. Sua função é recuperar ou armazenar energia que vem ou vai para o turbo.

O chefe da Mercedes, Toto Wolff, confirmou que o plano é de remover o MGU-H da nova geração de motores, afirmando que é um meio termo que a marca está disposta a entregar para ajudar a F1 a conseguir a entrada da Volkswagen.

Mas Wolff deixou claro que ainda existem outras áreas em que é preciso fechar um acordo.

"O MGU-H será removido se nos alinharmos em outros pontos", disse. "Acho que é um meio termo que, não posso falar pelo outros, apenas pela Mercedes, estamos preparados para assumir como forma de facilitar a entrada do Grupo Volkswagen".

"Mas há outros tópicos em que o acordo precisa ser fechado. E se isso não for obtido, possivelmente vamos entregar o poder para os órgãos reguladores. Ou seja, a FIA e a FOM criarão o regulamento de 2026".

Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing, in the team principals Press Conference

Christian Horner, Team Principal, Red Bull Racing, in the team principals Press Conference

Photo by: FIA Pool

Após a confirmação da saída da Honda no final da temporada 2021, a F1 está em busca de aumentar o envolvimento de montadoras na categoria nos próximos anos.

Enquanto a Red Bull está a caminho de assumir a propriedade intelectual da Honda, passando a fornecer os seus próprios motores a partir de 2022 com a Red Bull Powertrains, apenas Mercedes, Renault e Ferrari seguem na categoria como montadoras de fato.

Combustíveis sustentáveis são um dos principais focos nas discussões sobre o novo regulamento de motores, por se tratar de algo central nas decisões das montadoras sobre o futuro para além da F1.

O chefe da Red Bull, Christian Horner, vem defendendo que o melhor modo de tratar esse novo regulamento é a partir de uma "folha em branco", sentindo que seria o caminho ideal para atrair montadoras.

"Diria que qualquer montadora que entrar estaria interessada em uma folha em branco", disse Horner em julho. "Você pode entender porque as montadoras queiram manter algumas coisas de sua propriedade intelectual, depois de anos de investimentos".

"Mas esse motor atual é muito caro, e como você reduz o custo no momento, se nas discussões que já foram realizadas isso ainda não aconteceu".

"Não acho que seja tão fácil quanto implementar um teto orçamentário, porque um motor é mais difícil de ser policiado quando a combustão é aplicada a outros aspectos, principalmente quando você é uma equipe de fábrica ou uma fornecedora de motores na F1".

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