Fórmula 1 GP da Holanda

F1: Mercedes planeja levar novo assoalho para GP da Holanda

Após abandonar nova configuração na Bélgica, equipe alemã estuda usar atualização após pausa de agosto

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W15, leaves the garage

A Mercedes precisou abrir mão do novo assoalho que foi levado para o GP da Bélgica antes da pausa de agosto. Porém, a equipe está decidida em colocá-lo para uso durante a próxima prova de Fórmula 1 na Holanda.

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A montadora alemã retirou o novo assoalho do carro em Spa-Francochamps após diversas reclamações por parte de George Russell e Lewis Hamilton durante os treinos livres. O carro não estava desempenhando de maneira satisfatória, e, para resolver, sem entender o que poderia estar causando isso, a equipe decidiu voltar às configurações anteriores.

Agora, depois de realizarem mais análises e estudos sobre o ritmo do W15, o novo assoalho deve voltar para aumentar o desempenho do carro e, dessa forma, colocar os pilotos em uma competição mais acirrada.

Além da Mercedes, outras equipes como a Ferrari, RB e Aston Martin passaram por situações semelhantes e se sentiram estagnadas, sem compreender o que estava errado com os monopostos - e levaram muito tempo para descobrirem. Porém, a fábrica alemã está confiante que não terá um destino parecido.

A equipe acredita que as dificuldades sofridas durante os treinos livres de sexta-feira não estavam relacionados ao novo assoalho. Toto Wolff, chefe da Mercedes, explicou que os engenheiros acreditam que o mau desempenho estava sendo causado por questões mecânicas - que foram configuradas para lidar com o setor intermediário da pista de Spa.

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W15

Lewis Hamilton, Mercedes F1 W15

Photo by: Andy Hone / Motorsport Images

Wolff afirmou que a Mercedes irá usar o novo assoalho durante o GP da Holanda, que acontece após as férias de agosto. O chefe da equipe também disse que eles irão colocar a peça sob análise de desempenho, apenas para se certificarem que não há nada errado.

"Acho que fizemos uma mudança drástica para recuperar parte do desempenho, mas acreditamos que não foi o piso".

"Será bem interessante quando colocarmos tudo no carro em Zandvoort e vermos o que acontece. Então poderemos ter certeza se é a parte mecânica que pensamos, ou se há algumas interações aerodinâmicas e mecânicas que não funcionaram".

É importante ressaltar que a Mercedes volta à competição com uma força que parecia já não ser mais possível. Os pilotos conquistaram três vitórias nas últimas quatro corridas, mesmo com a desclassificação de Russell na Bélgica, que rendeu o primeiro lugar a Hamilton.

Apesar da movimentação ter trazido esperança para a equipe batalhar pelo campeonato de construtores, Wolff acha que é muito cedo para se empolgar com o que pode acontecer nas próximas etapas.

"Acho que nós precisamos manter os pés no chão. As oscilações de desempenho, você vê uma tendência definitivamente positiva do nosso lado. Com alguns outros times, você vê uma tendência negativa".

"Mas não acho que deveríamos realmente antecipar como a segunda metade da temporada vai ser. Acho que é uma luta dura, e há quatro times que estão dando tudo de si. Acho que podemos ser cuidadosamente otimistas. Mas temos que provar isso. Faltam 10 corridas.”

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