F1: Newey avalia que carro de 2022 terá maior mudança em quatro décadas
‘Mago’ acredita que categoria passará por sua maior mudança de regulamentos desde 1982
Quando se diz que a Fórmula 1 terá uma revolução regulatória em 2022, o termo não é exagerado. O novo regulamento técnico, que vem sendo desenvolvido há muito tempo e permaneceu na prancheta mais do que o previsto devido à pandemia, verá de fato a luz no próximo ano com uma filosofia fundamentalmente diferente para os carros.
As decisões técnicas foram pautadas pela necessidade de facilitar a luta por posições e, consequentemente, aumentar as chances de ultrapassagem, mas também pelo desejo de diminuir as diferenças entre as equipes.
Desta forma, o que se verá na pista é toda uma nova geração de monopostos, de acordo com Adrian Newey.
"Eu diria que é a maior mudança de regulamento desde que os carros com efeito solo foram proibidos no final de 1982", disse o diretor técnico da Red Bull. "É realmente uma revolução. A única coisa que permanece igual é a unidade de potência, todo o resto será diferente."
Com o congelamento parcial dos carros de 2020 a 2021 e essa mudança para se preparar, cada equipe teve que fazer compromissos para o próximo ano, mas algumas situações podem ser um pouco mais difíceis de gerenciar.
Se todos estão numa encruzilhada, talvez seja um pouco mais o caso da Red Bull, que disputa o título mundial pela primeira vez em oito anos e não quer perder essa oportunidade, e ao mesmo tempo tem que se preparar para o futuro.
Por outro lado, além da pandemia, a temporada de 2021 tem muito mais variáveis para lidar, já que que se enfrenta a entrada em vigor do limite orçamentário, um calendário de GPs muito apertados e às vezes circunstâncias adversas.
“Isso representa um fardo enorme para a equipe em termos de viagens e tempo fora de casa, e uma pressão sobre a fábrica em termos de consumo de peças. Embora, obviamente, os últimos GPs tenham colocado pressão semelhante sobre nós devido aos acidentes que estamos tendo", disse Newey. "Em termos de desenvolvimento, o número de GPs não tem impacto particular. O grande equilíbrio ainda é a enorme mudança nos regulamentos."
“O resultado final é que temos que continuar desenvolvendo o carro deste ano porque no momento estamos na corrida pelo título. E, ao mesmo tempo, não podemos ignorar o que está por vir. Estamos fazendo todo o possível para conciliar essas duas coisas, ao mesmo tempo que respeitamos o limite orçamentário que, como todos sabem, significa que infelizmente tivemos que reduzir a equipe em algumas áreas”, finalizou.
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