F1- Rosberg rejeita futuro como chefe de equipe por causa de Wolff: “Isso não é para mim”

Alemão disse que já passou por bastante estresse e tensão como piloto

Nico Rosberg, founder and CEO, Rosberg X Racing, in the press conference

Nico Rosberg disse que a intensidade da carga de trabalho do chefe da Mercedes, Toto Wolff, é o motivo pelo qual ele não tem interesse em se tornar dirigente de uma equipe da Fórmula 1.

Embora tenha uma experiência necessária para ter sucesso na categoria, o campeão mundial de 2016 disse que não deseja comandar um time na categoria. 

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Em uma entrevista ao Formel1.de, Rosberg deixou claro que já passou por bastante estresse e tensão como piloto.

Questionado sobre o potencial de chefiar uma equipe de F1 no futuro, ele disse: "Isso não me atrai. Seria demais."

“É um trabalho de tempo integral: manhã, tarde, noite, o dia todo. Quando vejo como Toto trabalha intensamente na equipe de Fórmula 1, [vejo que] isso não é para mim, quero evitar isso na minha vida."

"Eu experimentei isso como um piloto, essa intensidade e dependência, e não quero isso de novo."

Rosberg disse que não poderia deixar de se aposentar, mesmo que alguém lhe oferecesse um alto salário.

"O salário nunca desempenhou um papel para mim", disse.

“Eu ainda tinha dois anos restantes no meu contrato, e o salário daquele contrato também tinha muitos zeros."

"Você não pode me motivar com dinheiro. Não tenho nenhum interesse nisso. Realizei minha carreira do jeito que queria, com o título mundial, e estou feliz com minha nova vida. Então, nunca pensei nisso, e nunca vai acontecer. Acabou."

O alemão acredita que a categoria máxima do automobilismo está indo na direção certa em termos de sustentabilidade.

"Acho que a jornada da Fórmula 1 é ótima", disse. “Estamos vivendo no Extreme E: como ser um formato de automobilismo sustentável, e a Fórmula 1 também está a caminho."

“Por exemplo, em 2025 todos os seus eventos serão categorizados como eventos de sustentabilidade, o que significa que eles são muito eficientes em termos de energia, com emissões de CO2 muito baixas e assim por diante. Então, em 2030, todo o esporte estará livre de emissões."

“Essa é uma direção importante. A solução de energia ainda será interessante e provavelmente teremos que ir até os combustíveis sintéticos. Embora seja difícil projetar isso porque é muito caro e consome muita energia para produzir, acho que seria um posicionamento muito valioso para a F1", concluiu.

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