F1: Saiba como George Russell escapou de punição após relargada na Hungria

George Russell viu um grande espaço a sua frente na saída do pitlane antes da relargada do GP da Hungria e ultrapassou os carros alinhados

George Russell, Williams Racing FW43B

George Russell, Williams Racing FW43B

Williams

Após sair da troca de pneus e se deparar com uma fila de carros a sua esquerda que estavam aguardando a luz verde da saída do pit lane, George Russell notou um grande espaço vazio na direita deles. Ao invés de se alinhar na fila ou atrás do companheiro de time Nicholas Latifi, ele foi para essa área livre ao lado de Esteban Ocon. Russell ainda perguntou no rádio "o que eu posso fazer? Posso ir para a frente da fila?" e recebeu um "negativo" da equipe. Porém, já era tarde. A luz do pit lane ficou verde e ele rapidamente ultrapassou o francês para conquistar a segunda posição. Ainda que momentaneamente. 

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"Eu achei que estava liderando a corrida para ser sincero. Foi só na relargada que foi uma situação estranha, com todos enfileirando no fim do pit lane", contou o inglês. "Em situações normais, você pode ultrapassar os carros nos boxes ou por de lado e correr. Então vi a oportunidade e pensei 'dane-se! Vamos tentar ultrapassar porque no balanço entre risco e recompensa, a recompensa é maior que o risco". De fato, a recompensa foi ótima. Primeiros pontos de Russell com a Williams. Confira a ultrapassagem.

 

Mas com o "negativo" da equipe, o piloto acreditou que ele não podia fazer aquilo e a recompensa não duraria muito. Ambos acreditaram que ele receberia uma punição, seja de adição de tempo ou de stop and go.

Na cabeça de Russell, a enorme possibilidade de uma punição significava que ele teria que construir uma enorme vantagem para compensar as perdas de tempo.

"Eu sempre penso na frente. Quando a situação é feita, ela é feita, não tem como mudar. Então eu pensei: vou levar um drive-through, vou pisar fundo e tentar aumentar a distância. Será uns 20 segundos de penalidade, então só vou arriscar. Se eu não levar, estou liderando a corrida e terei que garantir a vitória. Foi uma oportunidade. As vezes a vida é assim. Você tem que arriscar se a recompensa é grande.

Mas, desconhecido para Russell, a Williams já estava em cima do caso e comunicou o diretor de prova Michael Masi que cometaram um erro e corrigiriam isso. Nesse momento, Masi nem havia reportado o incidente para os comissários. Então a Williams impediu que isso acontecesse.

Masi explicou: Russell percebeu o erro e imediatamente o time disse 'nós cometemos uma irregularidade e vamos dar as posições até o Alonso'. Foi total iniciativa da Williams.

Russell rapidamente aceitou as ordens da William e deu passagem até o Alonso. Masi ficou satisfeito e disse que o incidente não seria investigado.

Para um jovem piloto que teve diversos momentos azarados na carreira, Russell ficou agradecido que a FIA não pegou pesado com a confusão nos pits. Assim, ele conquistou os seus primeiros com a Williams. Que por diversas escapou dele.

"Eu fiquei bem agredecido com a FIA mostrando um bom senso de dizer 'só devolva as posições'. Eles poderiam ter pego pesado, me dado um drive-through. Então foi ótimo. Eu não sabia o que fazer. Eu vi a oportunidade e fui atrás", disse Russell.

Nicholas Latifi, George Russell e a Williams celebrando os pontos na Hungria.

Nicholas Latifi, George Russell e a Williams celebrando os pontos na Hungria.

Photo by: Williams

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