F1: Schumacher na McLaren? Saiba como Michael ficou perto da equipe

Piloto alemão e Mika Häkkinen poderiam ter corrido juntos pelo mesmo time- ou Schumi sucederia o finlandês

Micheal Schumacher, Ferrari, overtakes Mika Hakkinen, McLaren Mercedes

Micheal Schumacher, Ferrari, overtakes Mika Hakkinen, McLaren Mercedes

LAT Images

O heptacampeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher, na McLaren no final dos anos 1990 ou início dos anos 2000? O boato havia 'parado por aí', mas era de fato um cenário estudado de perto pela equipe de Woking na época. 

Em um período marcado pelo duelo entre o alemão, então na Ferrari, e Mika Häkkinen, ambos poderiam ter pilotado juntos pela mesma equipe - ou Schumacher sucederia o finlandês.

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A hipótese permanecerá para sempre no nível da ficção e sabemos da sequência gloriosa de Schumacher e a escuderia italiana de Maranello, com cinco títulos consecutivos acumulados entre 2000 e 2004.

Mas, hoje em dia, o dirigente Norbert Haug admite que essa transferência não foi apenas um sonho - o alemão representou os interesses da Mercedes na McLaren como vice-presidente de atividades esportivas da montadora durante os anos de associação entre as duas estruturas.

“Eu conhecia Michael desde seu tempo como piloto de F3, quando era jornalista, e ele foi para a Mercedes antes de eu chegar lá”, disse Norbert Haug no podcast oficial da F1, Beyond the Grid

“Em 1991, Michael já havia ido para Jordan em Spa, em 1992 estava com a Benetton e dois anos depois foi campeão mundial. Foi para a Ferrari, onde demorou cinco anos para conquistar seu primeiro título mundial, em 2000", seguiu.

"Éramos competidores ferozes, mas no circuito e no paddock sempre tivemos um bom relacionamento. Uma vez brinquei que tínhamos que correr juntos. Houve negociações secretas em 1998, mas nunca funcionou."

"Em teoria, poderia ter sido feito, mas nunca foi finalizado. Não era algo totalmente impossível, porque estávamos muito bem em 1998 com o carro de Adrian Newey, por isso era atraente para qualquer piloto."

A história foi, portanto, escrita de forma diferente, com os dois títulos consecutivos de Mika com a McLaren-Mercedes em 1998 e 1999, e depois os cinco títulos de Schumi antes de ele se aposentar pela primeira vez no final de 2006 -- ainda correria de 2010 a 2012 pela Mercedes.

“Michael poderia ter ganho um [terceiro] título mundial mais cedo, ele poderia ter vencido em 1999 se não tivesse sofrido o acidente, e poderíamos ter vencido em 2000 sem uma falha de carro”, disse Haug. “Foi um grande período e uma luta muito intensa, cuja melhor concretização foi a corrida de Spa de 2000”, completou o dirigente alemão, um dos principais responsáveis pela volta do time de fábrica das Flechas de Prata à F1.

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