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F1: Wolff explica por que não contratou Verstappen e revela arrependimento

Pai do piloto se reuniu com chefe da Mercedes em 2013 e 2014 para conversar sobre uma possível ida do holandês ao time de Brackley

Toto Wolff, Team Principal and CEO, Mercedes-AMG, in the team principals Press Conference

Max Verstappen e Red Bull são, atualmente, a dupla perfeita na Fórmula 1. Desde a mudança de regulamento em 2021, o time de Milton Keynes vem exercendo sua dominância na categoria o que deu ao holandês um bicampeonato mundial. Contudo, a história poderia ter sido diferente. 

Antes de virar uma estrela da categoria e ser uma certeza, Toto Wolff chegou a conversar com os representantes de Verstappen para um possível ida do piloto à Mercedes.

"Falei com Jos (Verstappen) e Huub Rothengatter (empresário) quando eles foram ao meu escritório em Brackley e isso deve ter sido quando Max estava no kart ou pouco antes da Fórmula 3. Depois conversamos novamente quando Max e Jos me visitaram na minha casa em Viena. Passamos algumas horas discutindo seu futuro", revelou o austríaco.

Na época do contato, Esteban Ocon foi campeão da F3 Europeia e chamava mais atenção da equipe que já contava com Pascal Wehrlein na academia de pilotos. 

"Naquela época não havia um grande entusiasmo em torno de Max, porque ele e a Van Amersfoort não estavam vencendo. Esteban foi campeão em um carro mais competitivo. As pessoas sabiam que Max tinha um caminho promissor pela frente mas naquele momento não estava claro que ele era tão bom. Tivemos Lewis; antes, Michael Schumacher e, antes disso, (Ayrton) Senna. Quem será o próximo? Na época não estava claro que Max ocuparia esse lugar", ponderou. 

Estreando em 2015 pela Toro Rosso, Verstappen se tornou um fenômeno na F1 ao quebrar vários recordes como piloto mais jovem (mais jovem a correr, mais jovem a marcar pontos, mais jovem a vencer uma prova, mais jovem a conquistar um pódio, mais jovem a liderar uma volta, mais jovem a fazer uma volta rápida). 

Nesta mesma temporada, a Mercedes tinha Nico Rosberg e Lewis Hamilton como dupla. Um par que, naquele ano, não tinha previsão de se separar, o que tornou a contratação do holandês inviável. 

"Se eu me arrependo de ter perdido Max? Com certeza. Mas naquela época isso não era uma opção, tínhamos dois pilotos com os quais eu estava extremamente feliz, Nico e Lewis, e quando Nico saiu, Valtteri Bottas era a opção e Max nem estava mais disponível", finalizou Wolff.

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