FIA diz “acompanhar de perto” aeroscreen da Indy
Diretor de segurança da entidade diz que categorias fazem grande intercâmbio de informações, mas alerta para diferentes necessidades de cada uma











Laurent Mekies, diretor de segurança da FIA, afirmou que a entidade está de olho no trabalho feito pela Indy em seu aeroscreen para, quem sabe, obter informações valiosas que também poderiam ser aplicadas na F1.
Na última semana, a Indy estreou em pista sua proposta para aumentar a proteção no cockpit. Trata-se de um material transparente, semelhante a um para-brisa, feito de Opticor, da fabricante PPG. Automaticamente iniciaram-se as comparações com a F1, sobretudo devido às diferenças estéticas em relação ao halo, que será introduzido na categoria mundial a partir de 2018.
Segundo Mekies, a FIA realiza intercâmbio constante com a organização das maiores categorias do planeta, de modo que está por dentro do trabalho realizado pela Indy com o aeroscreen.
“Claro que vimos. No que diz respeito a segurança, trabalhamos de perto com todas as categorias. Quatro vezes por ano nosso grupo se reúne com membros importantes na pesquisa por segurança. Então, nos encontramos com a Indy, com a Nascar, com os caras da V8 Supercars da Austrália. Estamos completamente cientes do que cada um está fazendo”, explicou Mekies, em entrevista à revista americana Racer.
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“Eles sabem exatamente o que fizemos na criação do halo e nós sabemos o que eles estão buscando ao explorar o caminho do aeroscreen. Este intercâmbio funciona, e acho que já está bem claro quais são as vantagens e desvantagens das soluções. É muito bom que a Indy esteja pondo energia em desenvolver soluções, e talvez isso possa um dia complementar o trabalho que estamos fazendo.”
Contudo, Mekies alertou que, devido às diferentes necessidades de cada categoria, a solução encontrada por uma não necessariamente se aplicaria totalmente à outra.
“Um dos aspectos importantes é: contra o que você está querendo proteger? Não há verdade absoluta nisso: ninguém está certo e ninguém está errado. Você escolhe a que você quer proteger e, depois disso, tem de aceitar se algo além disso acontece.”
“Nos encontraremos para ver onde os itens que eles testaram os colocam em termos de proteção. Você deve se lembrar que nós mesmos analisamos níveis diferentes de proteção. O escudo que testamos em Silverstone, no ano passado, tinham um nível de proteção levemente diferente, então trata-se de encontrar um bom meio termo”, completou.

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