FIA: limite de três motores não vai gerar punições em massa
Para a Federação Internacional de Automobilismo, diminuição do número de motores por temporada nãonão vai gerar aumento nas punições porque a confiabilidade das unidades de potência tem sido alta








Um dos principais pontos do acordo de motores entre as fabricantes e a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) é a redução do número de motores por temporada a partir de 2018 - de quatro para três propulsores por temporada.
Além disso, outros itens da unidade de potência só poderão ser trocados uma vez na temporada, metade do que é permitido atualmente. Tendo em vista os recentes problemas enfrentados por Lewis Hamilton em componentes do motor Mercedes, as reduções levantaram certa preocupação quanto à disparada de punições por trocas durante as próximas temporadas.
O diretor de prova da categoria, Charlie Whiting, vai na direção contrária e crê que não há motivos para preocupação, pois o que aconteceu com a Mercedes recentemente é algo fora do normal. Para Whiting, a F1 não verá punições em massa.
“Eu estou confiante porque as fabricantes estão. Eles concordaram com este número, não acho que aceitariam se estivessem extremamente preocupados com isso. O que estamos vendo neste ano é atípico. Nas duas temporadas anteriores não vimos nada parecido com a Mercedes - o que até foi uma surpresa, para ser sincero", disse
Redução dos custos
A movimentação para redução do número de motores por temporada foi impulsionada pelo desejo de reduzir os custos para as fabricantes e, consequentemente, para as equipes clientes do grid.
Embora a expectativa de redução dos custos por equipe em 2018 esteja na casa dos 4 milhões de euros, número que não parece tão significativo assim, o chefe das unidades de potência na FIA, Fabrice Lom, considera a economia "inegável".
Questionado se, com o acordo, chegaria-se ao objetivo inicial de que os motores custassem 12 milhões de euros por ano às equipes clientes, Lom foi evasivo: "Os números que tenho... creio que não estão longe disso, mas também não estão muito perto", completou.
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