Um 2014 frustrante. Assim a Ferrari chega perto da época natalina, com o sentimento de um trabalho ineficiente. Quem deixa o ano com gosto de lamentação é o presidente Sergio Marchionne, que assumiu o cargo justamente durante a difícil temporada vermelha. Erros e apatia foram os diagnósticos encontrados pelo mandatário para justificar o desempenho ruim.
[publicidade]“Cometemos muitos erros neste ano. Por exemplo, Maurizio Arrivabene é o nosso terceiro chefe de equipe este ano. Fomos bastante apáticos em 2014”, classificou o presidente, citando a promoção de Arrivabene para a vaga de Marco Mattiacci, que acabou deixando o cargo.
Além do desempenho aquém na pista – a Ferrari terminou o Mundial de Construtores somente na quarta posição, mais de cem pontos atrás da Williams, a ‘medalhista de bronze’ no campeonato -, brigas internas dificultaram o trabalho da equipe no ano.
“A Ferrari não é uma equipa nada fácil de gerir, mas já estive à frente de algumas organizações tão complexas quanto esta e devemos ser claros: temos de sentir que pertencemos à equipe e acreditar que podemos dar a volta por cima em 2015”, discursou o presidente, que promete pulso firme em relação ao trabalho do time no ano que vem.
“Nos meus cargos anteriores, 50% da avaliação do meu trabalho consistia em avaliar o desempenho das pessoas que coloquei em cargos importantes. Isso vai acontecer na Ferrari”, garantiu Marchionne, ansioso pelo início dos trabalho em 2015.
“O grande desafio para o ano que vem é mostrar que a Ferrari se está a se reconstruir totalmente”, encerrou.