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GALERIA: Quando jogo de equipe pode fazer a diferença na F1

No GP da Hungria, a atitude da Mercedes em gerenciar a disputa entre Hamilton e Bottas chamou atenção. Será que isso afetará a disputa pelo título? Relembramos outros momentos em que isso aconteceu – ou quase...

Valtteri Bottas, Mercedes-Benz F1 W08 Hybrid, Lewis Hamilton, Mercedes-Benz F1 W08 Hybrid cross the line

Foto de: Sutton Motorsport Images

O episódio da Mercedes
A inversão de posições entre Hamilton e Bottas no fim do GP da Hungria fez com que muitos questionassem a atitude da Mercedes. Será que os pontos perdidos pelo inglês (ou os ganhos pelo finlandês) irão afetar a luta pelo título?
Peter Collins/Juan Manuel Fangio - 1956
Para quem acha que jogo de equipe é coisa da F1 moderna, começamos com um episódio antigo. Fangio sofreu problemas no GP da Itália de 56 e ia perdendo o título, mas assumiu o carro de Collins (sim, era permitido na época) e, assim, conquistou os pontos necessários para se tornar tetracampeão.
Emerson Fittipaldi/Ronnie Peterson - 1973
Fittipaldi tinha chances remotas de se tornar bicampeão em 73. Mas, ao terminar em segundo em Monza, atrás do parceiro Peterson, viu Jackie Stewart consolidar o título, o que azedou de vez sua relação com a Lotus. O brasileiro se transferiria para a McLaren no ano seguinte.
Alan Jones/Carlos Reutemann - 1981
O desentendimento entre os pilotos da Williams custou caro para a equipe na disputa pelo título. O não-cumprimento de uma ordem ajudou Reutemann a lutar com Nelson Piquet, mas a equipe dividida custou ao argentino, derrotado por um único ponto.
René Arnoux/Alain Prost - 1982
Outro caso em que uma não-inversão de posições teve consequências. Arnoux não respeitou a ordem da Renault para dar passagem a Prost no GP da França. Com isso, Alain viu suas chances de título ficarem ainda mais remotas - ele terminaria o ano em quarto na tabela.
Mika Hakkinen/David Coulthard - 1999
Hakkinen passou por um enorme sufoco antes de conquistar o bi da F1 por dois pontos de vantagem para Eddie Irvine. O curioso é que o finlandês terminou imediatamente atrás de Coulthard em duas provas em que ambos se tocaram. Os pontos ali quase tiveram consequências.
Felipe Massa/Kimi Raikkonen - 2007
Massa entregou uma vitória no Brasil para Raikkonen por um motivo claro: só assim o finlandês ultrapassaria os pilotos da McLaren para dar o título à Ferrari. Os dois pontos que Raikkonen marcou a mais foram decisivos.
Felipe Massa/Fernando Alonso - 2010
A Ferrari pediu para que Massa desse passagem a Alonso no GP da Austrália, mas o brasileiro se recusou. Foram alguns pontos a menos que Alonso deixou de marcar naquele ano.
Felipe Massa/Fernando Alonso - 2010
Mas, como todos sabem, Massa deu passagem a Alonso no GP da Alemanha. Muitos questionaram a ordem da Ferrari, mas os sete pontos que Alonso conquistou ali o deixaram com ainda mais força para lutar pelo título na decisão - e que resultou em sua derrota por quatro pontos para Vettel.
Valtteri Bottas/Lewis Hamilton - 2017
A Mercedes fez questão de cumprir com sua palavra e fazer com que Bottas ficasse à frente de Hamilton. Foram três pontos a mais para o finlandês e três a menos para o inglês - que, agora, está a 14 do líder Vettel. Será que vai fazer diferença?
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