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Haas: F1 não deve ser “socialista” na divisão dos lucros

Gene Haas considera que equipes maiores fizeram por merecer verba financeira mais robusta na distribuição financeira da categoria

Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-17, Max Verstappen, Red Bull Racing RB13
Gene Haas, Founder and Chairman, Haas F1 Team
Gene Haas F1 Team, Team Owner, Haas F1 Team
Kimi Raikkonen, Ferrari SF70H, lifts a wheel whilst turning
Max Verstappen, Red Bull Racing RB13, Daniel Ricciardo, Red Bull Racing RB13
Lewis Hamilton, Mercedes AMG F1 W08
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-17
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-17
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-17
Romain Grosjean, Haas F1 Team VF-17
Kevin Magnussen, Haas F1 Team VF-17

Chefe da equipe Haas, Gene Haas acredita que a nova proprietária da F1, o grupo Liberty Media, precisa tomar cuidado com a política de distribuição financeira da categoria, já que considera que os times maiores devem continuar levando maior parte do dinheiro.

Com o atual Pacto da Concórdia expirando ao fim de 2020, a Liberty deixou claro que quer mudar o sistema de distribuição financeira, o que inevitavelmente significaria que Ferrari, Red Bull, Mercedes e outras equipes maiores receberiam quantidade menor da fatia dos lucros em relação ao que acontece atualmente.

A maioria das equipes intermediárias já começaram a pedir para uma maior parte da quantia. Contudo, Haas disse que é importante que as equipes maiores continuem recebendo os maiores pagamentos.

“Entendo que os novos donos irão fazer o que tipicamente novos donos fazem, que é aumentar a entrada de dinheiro e cortar custos”, disse Haas.

“E é exatamente isso o que eles vão fazer. E, como estamos na parte dos custos, ficamos um pouco tensos com o que eles têm em mente. Por outro lado, a F1 é a joia da coroa, então talvez eles tratarão o assunto de forma gentil, e tudo vai se resolver por si só.”

Ao ser questionado a respeito dos comentários, Haas continuou: “Muitos homens de negócios experientes nos Estados Unidos estão em empresas públicas, mas, como somos novos neste meio da F1, nossa fatia dos lucros é nada. Então, qualquer coisa que recebermos será bem-vinda.”

“Mas acho que temos que ser muito, muito cuidadosos com a forma com que redistribuiremos os lucros, porque há algumas equipes no topo que passaram 50 anos fazendo isso e fizeram por merecer algumas vantagens nos valores distribuídos.”

“Não estou dizendo que as equipes menores não merecem mais, mas ainda acho que as equipes do topo merecem mais.”

“Você não pode simplesmente redistribuir o dinheiro de forma arbitrária, porque, francamente, vencer corridas deve render seus benefícios. Isso Não deveria ser uma estrutura tipicamente socialista.”

Haas observou que, hoje em dia, é muito mais difícil arrumar grandes patrocinadores, citando sua própria experiência na Nascar.

“Os chefes de equipe estão na parte de baixo da cadeia de distribuição financeira, e eles estão com dificuldades – como a audiência cai, os patrocinadores caem.”

“Tem sido muito, muito difícil na Nascar, e acho que, em certo grau, as equipes que dependem de patrocínio estão começando a achar difícil encontrá-los. Um patrocínio de US$ 25 milhões é enorme.”

“Hoje em dia, isso praticamente não existe. A maioria dos patrocinadores, pelo menos os que eu conheço, estão na faixa de US$ 5 mi a US$ 10 mi, e você precisa ter vários patrocinadores nos carros em corridas diferentes.”

“Há formas de se adaptar a isso, mas, ao mesmo tempo, há muita demanda da mídia. Então, a forma com que o dinheiro é redistribuído parece ser a questão. Mas, infelizmente, as equipes não têm uma posição realmente forte para falar sobre isso, porque não somos proprietários da F1.”

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