Hamilton mostra rancor com Rosberg, exalta Bottas e 'omite' Alonso
Piloto britânico da Mercedes foi questionado sobre seus companheiros na F1 e também falou sobre a luta contra o racismo
Recordista de vitórias da Fórmula 1, hexacampeão mundial e rumo ao sétimo título na categoria máxima do automobilismo, Lewis Hamilton é o homem a ser batido na elite do esporte a motor.
Entretanto, o britânico sempre é 'questionado' por seus críticos pelo fato de ter um carro superior ao da concorrência desde 2014. Além disso, seus 'opositores' argumentam que ele foi batido por companheiros de equipe considerados mais fracos.
O caso mais emblemático ocorreu na temporada 2016, quando Hamilton perdeu o campeonato para Nico Rosberg na batalha interna da Mercedes. O britânico fora campeão em 2014 e 2015, mas acabou batido pelo alemão, que se aposentaria após conquistar seu título.
Em entrevista à TV Globo, Hamilton falou sobre o assunto: "Não tenho nada a dizer sobre isso. Aconteceram muitas coisas naquele ano que não foram legais. No fim, ele ganhou o título, então vida que segue. Mas ganhei todos os títulos desde então... Vivendo e aprendendo."
Se mostra rancor com Rosberg, a reação é diferente com o atual parceiro, o finlandês Valtteri Bottas: "O melhor companheiro que tive. Em todos os sentidos. Acho que ele definitivamente tem sido subestimado ou pouco reconhecido pelo trabalho que faz."
Bottas é piloto da Mercedes desde 2017 e nunca brigou pelo título. Anteriormente, além de Rosberg, Hamilton foi batido pelo compatriota Jenson Button, para quem perdeu a disputa interna da McLaren em 2011, embora tenha vencido em 2010 e 2012.
Hamilton também teve dificuldades quando teve Fernando Alonso como companheiro, na McLaren. Foi no ano de estreia do britânico, em 2007, quando o espanhol era o bicampeão. No fim, o vencedor foi o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, com um ponto a mais que os rivais.
Sem citar Alonso, Hamilton falou sobre seus ex-companheiros. Além dos supracitados, o britânico correu com o finlandês Heikki Kovalainen nas temporadas 2008 e 2009, pela McLaren. "Não é impossível, mas não é tão fácil dizer quem foi o meu principal adversário", ponderou.
"Alguns deles eram melhores em treinos. Alguns eram mais fortes no sentido de como eram agressivos na pista. Alguns estavam acima da média e outros eram mais técnicos", seguiu Hamilton.
"Alguns eram seres humanos decentes e outros simplesmente não eram, sabe... Mas eu aproveitei e acho que aprendi com essas experiências e com essas pessoas", afirmou o misterioso hexacampeão mundial.
Questionado sobre o ativismo antirracista e sobre o fato de que se manifestava menos no passado, disse: "Eu não tinha medo dessas coisas. Eu diria que, antes, tentava falar sobre isso 'aqui e ali', mas isso era ignorado. Quando você tenta falar sobre esses temas, é preciso ter cuidado. Naquela época, antes desse movimento, talvez a mídia pegasse isso e usasse contra você. Mas, agora, as pessoas estão vendo e dizendo: 'Meu Deus...'. É um despertar mundial."
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