Fórmula 1 GP de São Paulo

Hamilton queria deixar Senna "orgulhoso" em comemoração com bandeira no Brasil: "Reavivando o amor das pessoas"

Apesar de ter conquistado o primeiro título no Brasil, heptacampeão disse que não conseguiu curtir muito o momento

Lewis Hamilton, Mercedes, 1st position, with a Brazilian flag on the podium

De volta ao Brasil para mais uma edição do GP de São Paulo, o heptacampeão Lewis Hamilton relembrou suas melhores memórias pela Fórmula 1 no Brasil, elegendo a vitória na corrida do ano passado como a mais especial, pela conexão com seu ídolo maior no esporte, Ayrton Senna.

Após cruzar a linha de chegada em primeiro, Hamilton pegou uma bandeira do Brasil das mãos de um fiscal e desfilou pelo circuito em um gesto que lembrou muito o de Senna. A vitória do heptacampeão veio após uma enorme superação no fim de semana.

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Na sexta-feira, ele foi desclassificado do quali por uma irregularidade na asa traseira, sendo obrigado a largar de último na corrida sprint. Hamilton fez uma corrida de recuperação, subindo até a quinta posição. 

No domingo, ele ainda precisou pagar uma punição de cinco posições pela troca do motor de combustão interna. Na corrida, o heptacampeão avançou pelo grid e protagonizou uma bela, mas polêmica disputa com Max Verstappen para vencer o GP.

Em evento com jornalistas organizado pela Petronas em São Paulo, com a presença do Motorsport.com, Hamilton foi questionado sobre qual seria sua melhor memória das corridas no país, e mesmo tendo conquistado seu primeiro título em solo brasileiro, em 2008, explicou porque 2021 o marca mais.

"É difícil dizer qual é a melhor, porque em 2008 eu conquistei o título aqui, mas em 2007 eu perdi o título, o que foi muito difícil. E eu venci o título aqui em 2008 contra um brasileiro, mas eu acho que eu era tão jovem, descobrindo muito sobre mim mesmo, e eu não consegui curtir muito. Então eu acho que foi uma bela jornada ao longo dos anos, de crescimento e a relação com os fãs".

"Mas eu acho que 2021 foi o momento mais especial pra mim, porque eu corro há 30 anos e, nesse período, existiram muitos momentos em que eu não achava que era bom suficiente, porque eu sou humano".

"Eu achava que não teria como conquistar coisas que conquistei. De algum modo, eu sempre consegui dar a volta por cima, entrar em uma mentalidade positiva e conquistar essas coisas que pareciam impossíveis. E esse foi um desses casos".

Hamilton atribui sua boa performance ao grande suporte que teve dos fãs brasileiros ao longo do fim de semana.

"Agora, aos 36, eu me vi diante de uma tarefa quase impossível, largando de último em Interlagos, algo que não é fácil. Mas, de algum modo, eu acabei chegando à frente e vencendo a corrida. Mas eu acho que isso tem a ver com o apoio inacreditável dos fãs, e você acaba encontrando uma performance a mais por causa das pessoas que estão te levando para frente".

O britânico ainda falou sobre como o momento com a bandeira após a corrida o deixou mais próximo de Senna.

"E, de novo, poder segurar a bandeira brasileira pelas pessoas... Algo me dizia aquele dia que eu precisava fazer isso, então eu pedi a bandeira e sentia que estava deixando Ayrton orgulhoso. Eu sentia que, com sorte, estaria reavivando o amor e a felicidade das pessoas que são fãs do esporte há muitos anos".

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