Hulkenberg sente "aperto no coração" ao rever GP do Brasil de 2012
Alemão lamenta resultado de corrida em que poderia ter vencido ou conseguido subir ao pódio
Nico Hulkenberg ficou com o “coração apertado” no último fim de semana ao assistir uma reprise do GP do Brasil de 2012, corrida que o alemão esteve perto de vencer. O piloto acredita que a prova, disputada sete anos atrás, foi sua maior oportunidade perdida na Fórmula 1.
Na etapa em questão, Hulkenberg, que guiava o carro da Force India, liderou parte da corrida à frente de Jenson Button, com a dupla quase 50s à frente do restante do pelotão, antes de um safety car entrar na pista e compactar o grid.
Pouco depois, o alemão perdeu a liderança para Lewis Hamilton. Quando tentava retomar a posição perdida, Hulk bateu no rival na entrada do S do Senna, o que encerrou as chances de o alemão alcançar um pódio. Ele o piloto com mais GPs sem chegar ao top-3 na F1. Confira:
Refletindo sobre sua carreira, Hulkenberg confessou que gostaria de voltar àquele GP para corrigir o erro: “Ironicamente, na última semana, eu estava na cama assistindo corridas clássicas e era bem essa corrida. Eu estava na liderança e assisti com um aperto no coração”.
“Antes do safety car eu estava liderando com mais de 50s. Então foi uma corrida especial, um dia especial e com um Hulk muito jovem. Aquela foi uma das pilotagens especiais para os livros de história”.
Questionado se achava que uma vitória naquele dia teria mudado sua carreira, Hulkenberg disse: “Talvez fosse possível. Mas é sempre difícil dizer o que teria acontecido em uma situação diferente. Eu não sei”.
O alemão está sem vaga na F1 para 2020, já que a Renault optou por substituí-lo por Esteban Ocon. Questionado sobre como se sentia a respeito de sua carreira n F1, que pode estar chegando ao fim, o alemão disse: “Estou bem com isso, para ser honesto”.
“Não é algo novo. Já sabia há algum tempo que esse momento estava chegando, mas estou bem. Apesar disso, estou empolgado com o que está por vir. Encerrar este capítulo e começar um novo. Sobre o que pode ou não pode acontecer no futuro, não sei dizer. Ninguém sabe neste momento”.
“Mas para mim, pessoalmente, preciso ficar um tempo longe de tudo. Então eu quero me desconectar um pouco de corridas por alguns meses e ver o que me interessa, tanto na mente, quanto no coração. E então reavaliar”, completou o agora ex-piloto da Renault.
Confira todos os carros da história da Renault na F1:
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