Irmão de Wilson ataca críticos de cockpit coberto
Stefan Wilson acredita que resistência no primeiro momento seja normal, mas que novidades devam ser implementadas
Morto na etapa de Pocono da Indy no ano passado após chocar sua cabeça com o bico do carro do norte-americano Sage Karam, Justin Wilson se tornou o símbolo da luta por cockpits fechados nos carros de fórmula.
Stefan Wilson, irmão de Justin, é uma das vozes a favor da implementação. O piloto de 26 anos vai fazer sua segunda corrida na IndyCar no final deste mês nas 500 Milhas de Indianápolis usando o mesmo número 25 como o qual seu irmão correu no ano passado.
Em entrevista à BBC, Stefan disse: "é muito fácil ver mal esta discussão."
"Para mim, depois de ter passado pelo que eu passei nos últimos oito meses, faz muito sentido (a implementação do cockpit coberto)."
"E, para ser honesto, faz sentido há até mais tempo: tinha uma amizade muito boa com Henry Surtees e nós o perdemos em 2009 em um incidente muito semelhante no qual uma roda bateu em sua cabeça. Então, estou ciente deste risco já há muitos anos e temos de apoiar qualquer forma de tecnologia de segurança."
Ele ainda disse que as inovações de segurança, que são comuns agora, também enfrentaram oposição antes de serem introduzidas.
"Quando o HANS (suporte de cabeça e pescoço) entrou há vários anos, houve alguma resistência e hoje em dia não acho que ninguém entre em um carro sem este dispositivo", disse ele.
"Então, com certeza vai haver um pouco de oposição enquanto as pessoas se ajustam à novidade até ela se tornar normal."
"Se isso significar que mais nenhum piloto morrerá, sou a favor e não sei como alguém pode ser contra."
"Esta tem sido a área de maior vulnerabilidade aos pilotos por mais de 20 anos. Eu acho que eles estão tomando medidas. Você vê o Halo na Fórmula 1 que a Ferrari desenvolveu e o aeroscreen desenvolvido pela Red Bull, que eu achei muito promissor."
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