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Irritado, Hamilton diz que daria uma de Senna para bater Rosberg

Inglês evita acusar Nico de causar bandeiras amarelas de propósito para atrapalhá-lo, mas não quer papo

Um irritado Lewis Hamilton acredita que poderia ter feito a pole position caso as bandeiras amarelas causadas pelo companheiro Nico Rosberg não tivessem atrapalhado sua última volta rápida na classificação para o GP de Mônaco. Contudo, o inglês, segundo no grid, evitou acusar o alemão de ter ‘errado’ deliberadamente para prejudicá-lo.

“Por que ele tem de se desculpar? Está na pole”, questionou quando perguntado se havia conversado sobre a situação. “Eu estava em uma volta boa o suficiente para a pole, mas isso não importa. Não estou sugerindo nada. Eles vão estudar os dados e ver o que aconteceu.”

Ao seu lado na coletiva de imprensa, Rosberg chegou a se desculpar, mas Hamilton disse que “não tinha uma resposta para isso.”

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[publicidade]Na quarta-feira, falando sobre a rivalidade de Prost e Senna que, a exemplo dele e Nico, tinham um carro bem mais competitivo que seus rivais e protagonizaram muitas brigas, Hamilton havia dito que “a rivalidade era mais animada porque eles batiam e coisas do tipo”, em tom de brincadeira. Novamente questionado sobre o assunto neste sábado, o inglês deu a entender que não mediria esforços para bater o companheiro. “Não sei se Senna e Prost sentavam e conversavam sobre o que acontecia, eu meio que gosto do jeito com que Senna lidou com a situação. Vou fazer como ele.”

Hamilton ficou atrás de Rosberg na primeira parte da classificação e na frente na segunda. No final, fez uma volta 59 milésimos mais lenta e buscava melhorar na segunda e derradeira tentativa do Q3. E acreditava que teria cartas na manga para abaixar sua marca.

“Acho que eu tinha três ou quatro décimos naquela última volta. Não estou frustrado porque eu sei que poderia ter tirado mais tempo, mas algumas coisas dá para mudar.”

Resignado com a segunda colocação no grid, Hamilton não se mostrou muito animado com suas chances de bater Rosberg durante a corrida, tanto na largada, quanto por meio da estratégia.

“Vai ser uma corrida normal, muito das minhas chances terá a ver com a largada, preciso de uma largada boa, mas não será fácil. Estou do lado ruim do grid, então chegar em primeiro na primeira curva será um milagre, mas, depois disso, vem a estratégia. Será uma questão de cuidar dos pneus. Deve ser uma estratégia de uma parada, então é ruim nesse sentido, mas farei o que puder.”

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