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Lanterna, Williams se vê em situação "similar" à de 2013

Única equipe que ainda não pontuou em 2018 diz que dificuldades vão além da financeira e admite: “Não é um momento de orgulho ter meu nome na porta”

Claire Williams, Williams Deputy Team Principal
Lance Stroll, Williams FW41 and Stoffel Vandoorne, McLaren MCL33 battle
Sergey Sirotkin, Williams Racing
Lance Stroll, Williams FW41 Mercedes
Sergey Sirotkin, Williams FW41
Lance Stroll, Williams FW41 Mercedes, Marcus Ericsson, Sauber C37 Ferrari
Marcus Ericsson, Sauber C37 Ferrari, Lance Stroll, Williams FW41 Mercedes
Lance Stroll, Williams FW41 Mercedes
Lance Stroll, Williams FW41 Mercedes, leads Sergio Perez, Force India VJM11 Mercedes
Sergey Sirotkin, Williams FW41
Sergey Sirotkin, Williams FW41 Mercedes
Sergey Sirotkin, Williams FW41
Lance Stroll, Williams FW41

Vice-diretora da equipe Williams, Claire Williams admitiu que vê semelhanças entre o atual momento do time e a temporada de 2013, quando enfrentou as maiores dificuldades de sua história.

Após três etapas realizadas em 2018, a Williams é a única equipe que ainda não marcou pontos. Os melhores resultados foram justamente três 14º lugares de Lance Stroll, ou seja, ainda distante da zona de pontuação.

Em 2013, a Williams enfrentou ano apagado, com apenas cinco pontos e o antepenúltimo lugar entre os construtores – somente à frente de Caterham e Marussia, times que já encerraram suas operações.

Depois disso, a equipe inglesa ganhou força e terminou 2014 e 2015 no terceiro lugar, com dois quintos lugares em 2016 e 2017. Porém, na atual temporada, as dificuldades voltaram.

“Fizemos um bom trabalho [de reestruturação] em 2013, e depois tivemos bons anos. E, agora, infelizmente parecemos viver circunstâncias similares”, disse, em entrevista ao site RaceFans.

“Trouxemos algumas figuras de destaque no ano passado. Claro que entramos na temporada acreditando que isso nos faria dar a volta por cima. Talvez seja o caso de administrar as expectativas. Não acredito que seja simplesmente questão de fazer contratações importantes – essa é uma grande organização, há cerca de 600 pessoas trabalhando em nossa equipe de F1.”

“Obviamente, temos problemas que podem estar se infiltrando neles, assim como no nível sênior, e precisamos lidar com esses problemas. Dizer que ‘não é onde queríamos estar’ não faz jus como você pode imaginar.”

A dirigente admitiu que as dificuldades vão além da questão financeira. “Acho que seria muito fácil culpar a atual distribuição financeira em nosso esporte. Seria muito fácil culpar a falta de orçamento. Mas, ao nosso redor, há equipes que trabalham com o mesmo orçamento nosso, ou até menos, e eles parecem fazer um trabalho melhor que nós, infelizmente.”

“O problema começa em casa, como sempre acontece, [mas] não vou lavar roupa suja em público.”

Por fim, Williams afirmou que o problema não deverá ser solucionado com uma reviravolta rápida. “Continuaremos lutando, e tudo o que podemos fazer no momento é pedir para as pessoas se esforçarem e tentar entender por que estamos onde estamos e resolver isso.”

“Não sou uma engenheira. Não consigo entrar lá e me meter no meio dos engenheiros e dizer o que fazer. É por isso que temos pessoas como Paddy [Lowe, diretor técnico] e Dirk de Beer [diretor de aerodinâmica].”

“Meu nome é que está na porta, e agora não é um momento de orgulho ter meu nome na porta.”

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