Masi 'retorna' ao paddock, Hamilton nega conversa e pilotos apoiam ideia polêmica da F1

Hamilton disse que não pretende falar com australiano; Russell, Gasly e Sargeant foram enfáticos ao comentar controverso assunto proposto por CEO Domenicali

Michael Masi

Foto de: Simon Galloway / Motorsport Images

As atividades da Fórmula 1 no paddock do circuito Albert Park, sede do GP da Austrália, começaram agitadas nesta quinta-feira, com o noticiário sobre a categoria máxima do automobilismo 'pegando fogo' em Melbourne.

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Como se não bastasse, o evento marca o reencontro entre um dos personagens mais polêmicos da história recente da F1, o australiano Michael Masi, e o 'circo' da elite global do esporte a motor.

Isso porque o controverso dirigente, que foi diretor de provas da categoria entre o começo de 2019 e o fim de 2021, agora é presidente da Comissão dos Supercars, a mais importante competição da Austrália, que realiza um dos eventos que 'suporta' a F1 neste fim de semana.

No campeonato mais importante do automobilismo, Masi ficou 'manchado' após sua atuação no GP de Abu Dhabi de 2021, quando o holandês Max Verstappen, da Red Bull, superou o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, em condições questionáveis para conquistar o título da F1 naquele ano.

Após análise, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) concluiu em relatório que o desfecho da prova foi afetado “por erros humanos” de Masi. Questionado sobre se pretende falar com Michael durante o fim de semana do GP da Austrália, Hamilton disse que "não". "Estou apenas focado no meu futuro, focado em tentar voltar a vencer. Nada a dizer", afirmou o heptacampeão mundial. 

Companheiro e compatriota de Hamilton, George Russell também foi destaque no noticiário desta quinta-feira em Melbourne. Isso porque o jovem inglês foi um dos pilotos a se manifestar favoravelmente a ideia polêmica defendida pelo CEO da F1, o italiano Stefano Domenicali.

Stefano Domenicali, CEO, Formula 1

Stefano Domenicali, CEO, Formula 1

Photo by: Carl Bingham / Motorsport Images

Recentemente, o ex-chefe da Ferrari defendeu a redução do número de treinos livres da categoria, gerando um intenso debate sobre o formato dos fins de semana dos GPs (ouça abaixo no podcast do Motorsport.com). Russell ecoou o discurso de Domenicali, dizendo que uma sessão é suficiente.

“Acho que uma sessão é boa o suficiente para todos nós fazermos as várias coisas que precisamos para ajudar a desenvolver [os carros]. Mas este ainda é o ápice do esporte, você não quer ficar com o carro que criou no início de um ano sem oportunidade de experimentar coisas novas. Só que, às vezes, essa é a beleza: você tem essa sessão de 60 minutos para experimentar coisas novas, desenvolver, melhorar ainda mais", afirmou o piloto em entrevista antes do GP da Austrália de F1.

“Mas, se você está indo direto para uma sessão que vale pontos ou em que há uma recompensa, é menos provável que você experimente coisas novas. Nenhuma sessão prática seria muito pouco. Inicialmente, eu não era a favor das corridas sprint, mas tendo feito [seis] nos últimos dois anos, gosto muito. Acho que ter ação na sexta-feira é vital para todos nós e também para o fator entretenimento”, completou George.

O alemão Nico Hulkenberg, da Haas, e Pierre Gasly, da Alpine, concordaram com o colega. O francês disse: "Estou de acordo com George. Definitivamente, três (treinos livres) não são necessários. Do ponto de vista da pilotagem, é sempre bom poder trabalhar nos detalhes do carro e realmente tentar acertar o equilíbrio do carro para o fim de semana, mas, de um modo geral, acho que um, no máximo dois [treinos], é mais do que suficiente para nós".

Logan Sargeant, rookie norte-americano da Williams, afirmou: "[Ter três treinos] é definitivamente muito. Como novato, não me importo de ter dois ou três, mas daqui para frente, não acho que três sejam necessários".

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